Atentado em zona tribal do Paquistão deixa 20 mortos
Peshawar, Paquistão, 23 Nov 2018 (AFP) - Ao menos 20 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas nesta sexta-feira na explosão em um mercado nas zonas tribais paquistanesas, na região noroeste do país.
De acordo com os primeiros elementos da investigação, a explosão foi provocada por "um artefato de fabricação caseira escondido em uma caixa de verduras, que matou 20 pessoas e feriu mais de 50", afirmou à AFP Khalid Iqbal, funcionário administrativo do distrito de Orakzai.
Ali Khan, outro funcionário do governo local, confirmou o balanço de vítimas.
Na fronteira com o Afeganistão, as zonas tribais formam uma região onde os talibãs e a Al-Qaeda atuam há muitos anos com total impunidade. A área foi um foco de atenção na "guerra contra o terrorismo", após os atentados de 11 de setembro de 2001.
O governo dos Estados Unidos acusa de forma reiterada o Paquistão de tolerar a presença de santuários de insurgentes nestes territórios, o que Islamabad nega.
Nos últimos meses foram registrados vários ataques contra as forças de segurança paquistanesas no noroeste do país, assim como na província do Baluchistão (sudoeste), também na fronteira com o Afeganistão.
O nível de violência, no entanto, caiu no país, de acordo com o Centro de Estudos e Pesquisas de Segurança (CRSS) paquistanês.
O número de pessoas mortas em consequência da violência extremista, política ou criminosa caiu 70% nos últimos dois anos, com 2.057 mortes violentas registradas ano passado, contra 6.574 em 2015.
la-jaf/jf/jhd/me/es/fp
De acordo com os primeiros elementos da investigação, a explosão foi provocada por "um artefato de fabricação caseira escondido em uma caixa de verduras, que matou 20 pessoas e feriu mais de 50", afirmou à AFP Khalid Iqbal, funcionário administrativo do distrito de Orakzai.
Ali Khan, outro funcionário do governo local, confirmou o balanço de vítimas.
Na fronteira com o Afeganistão, as zonas tribais formam uma região onde os talibãs e a Al-Qaeda atuam há muitos anos com total impunidade. A área foi um foco de atenção na "guerra contra o terrorismo", após os atentados de 11 de setembro de 2001.
O governo dos Estados Unidos acusa de forma reiterada o Paquistão de tolerar a presença de santuários de insurgentes nestes territórios, o que Islamabad nega.
Nos últimos meses foram registrados vários ataques contra as forças de segurança paquistanesas no noroeste do país, assim como na província do Baluchistão (sudoeste), também na fronteira com o Afeganistão.
O nível de violência, no entanto, caiu no país, de acordo com o Centro de Estudos e Pesquisas de Segurança (CRSS) paquistanês.
O número de pessoas mortas em consequência da violência extremista, política ou criminosa caiu 70% nos últimos dois anos, com 2.057 mortes violentas registradas ano passado, contra 6.574 em 2015.
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