Chanceler iraniano considera 'perigosas' acusações dos EUA sobre armas químicas
Teerã, 23 Nov 2018 (AFP) - O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, qualificou nesta sexta-feira de "perigosas" as acusações de Washington de que Teerã teria omitido informações sobre armas químicas.
As acusações "formuladas por um país que apoiou o uso de armas químicas por parte do Iraque contra o Irã, que depois invadiu este país para supostamente destruir estas armas (químicas), não são apenas indecentes, são perigosas", tuitou Zarif.
O chancelaria iraniana já havia destacado em um comunicado que os Estados Unidos, "como de costume, lançam acusações sem fundamento contra a República Islâmica".
Os Estados Unidos acusaram na véspera o Irã de não informar sobre um programa de armas tóxicas durante uma reunião da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), violando os acordos internacionais.
O representante americano na OPAQ, Kenneth Ward, declarou durante a Conferência dos Estados Partes da Organização, em Haia, que Teerã também tenta adquirir agentes neurotóxicos mortais com "finalidades ofensivas".
Estas novas acusações chegam em um contexto de pressão do presidente americano, Donald Trump, que se retirou do acordo nuclear firmado em 2015 com o Irã e restabeleceu uma série de sanções contra Teerã.
Nesta sexta-feira, a chancelaria iraniana declarou que os Estados Unidos são "o único estado-membro [da OPAQ] que tem um arsenal de armas químicas e que até agora não cumpriu com suas obrigações para destruí-lo".
kas/mj-kas/lr
As acusações "formuladas por um país que apoiou o uso de armas químicas por parte do Iraque contra o Irã, que depois invadiu este país para supostamente destruir estas armas (químicas), não são apenas indecentes, são perigosas", tuitou Zarif.
O chancelaria iraniana já havia destacado em um comunicado que os Estados Unidos, "como de costume, lançam acusações sem fundamento contra a República Islâmica".
Os Estados Unidos acusaram na véspera o Irã de não informar sobre um programa de armas tóxicas durante uma reunião da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), violando os acordos internacionais.
O representante americano na OPAQ, Kenneth Ward, declarou durante a Conferência dos Estados Partes da Organização, em Haia, que Teerã também tenta adquirir agentes neurotóxicos mortais com "finalidades ofensivas".
Estas novas acusações chegam em um contexto de pressão do presidente americano, Donald Trump, que se retirou do acordo nuclear firmado em 2015 com o Irã e restabeleceu uma série de sanções contra Teerã.
Nesta sexta-feira, a chancelaria iraniana declarou que os Estados Unidos são "o único estado-membro [da OPAQ] que tem um arsenal de armas químicas e que até agora não cumpriu com suas obrigações para destruí-lo".
kas/mj-kas/lr
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.