Comandante do exército britânico alerta que ameaça russa é maior que a do EI
Londres, 24 Nov 2018 (AFP) - O comandante do exército britânico alertou neste sábado o Reino Unido contra a ameaça representada pela Rússia, "muito maior" que a representada por alguns grupos extremistas como o Estado Islâmico (EI).
"Hoje, a Rússia representa uma ameaça muito maior para nossa segurança nacional que as ameaças extremistas islamitas da Al-Qaeda e do grupo Estado Islâmico", declarou o general Mark Cerleton-Smith, chefe do Estado-Maior britânico, em uma entrevista ao jornal The Telegraph.
A declaração foi feita após uma visita à Estônia, onde as tropas britânicas estão mobilizadas como parte de um programa da Otan a 150 quilômetros da fronteira russa.
"A Rússia mostrou que estava preparada para usar a força militar para defender e desenvolver seus próprios interesses nacionais", disse.
"Os russos buscam explorar a vulnerabilidade e a fragilidade onde quer que a detectem".
Cerleton-Smith alertou em particular sobre os riscos "não tradicionais" de Moscou, ao mencionar a cibercriminalidade, a guerra submarina ou o espaço.
Ao contrário, afirmou que a "ameaça islamita diminuiu com a destruição" do EI.
Mark Cerleton-Smith liderou as operações britânicas para tentar encontrar Osama Bin Laden após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Também comandou a campanha militar contra o EI no Iraque e na Síria.
"Hoje, a Rússia representa uma ameaça muito maior para nossa segurança nacional que as ameaças extremistas islamitas da Al-Qaeda e do grupo Estado Islâmico", declarou o general Mark Cerleton-Smith, chefe do Estado-Maior britânico, em uma entrevista ao jornal The Telegraph.
A declaração foi feita após uma visita à Estônia, onde as tropas britânicas estão mobilizadas como parte de um programa da Otan a 150 quilômetros da fronteira russa.
"A Rússia mostrou que estava preparada para usar a força militar para defender e desenvolver seus próprios interesses nacionais", disse.
"Os russos buscam explorar a vulnerabilidade e a fragilidade onde quer que a detectem".
Cerleton-Smith alertou em particular sobre os riscos "não tradicionais" de Moscou, ao mencionar a cibercriminalidade, a guerra submarina ou o espaço.
Ao contrário, afirmou que a "ameaça islamita diminuiu com a destruição" do EI.
Mark Cerleton-Smith liderou as operações britânicas para tentar encontrar Osama Bin Laden após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Também comandou a campanha militar contra o EI no Iraque e na Síria.
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