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Grupo Estado Islâmico mata 47 anti-extremistas em dois dias na Síria

24/11/2018 22h09

Beirute, 25 Nov 2018 (AFP) - Ao menos 47 combatentes de uma força curdo-árabe apoiada pela coalizão anti-extremista liderada por Washington morreram na sexta e no sábado em contra-ataques do grupo extremista Estado Islâmico (EI) no leste da Síria, segundo uma ONG.

As Forças Democráticas Sírias (FDS) lideram desde setembro uma ofensiva contra um último reduto do grupo EI no leste sírio, mas seu avanço é lento, devido ao mau tempo, que também dificulta os ataques aéreos da coalizão internacional.

Os extremistas resistem nesta localidade, situada próxima à fronteira iraquiana, e contra atacam com frequência para defender seu pequeno território neste setor da província de Deir Ezzor.

Na sexta e no sábado atacaram várias posições das FDS, matando 47 combatentes, indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

"No amanhecer de sábado lançaram três ataques diferentes", destacou à AFP o diretor do Observatório, Rami Abdel Rahman.

Os ataques ocorreram, segundo ele, nos povoados de Al Bahra, de Gharanij, e também em um setor próximo do campo petroleiro de Al Tanak, ativo, mas também usado como posição militar pelas FDS.

Só no sábado, morreram 29 combatentes das FDS, segundo Abdel Rahman.

Em dois dias de enfrentamento, morreram 39 jihadistas, acrescentou.

Um porta-voz de las FDS, Mustefa Bali, confirmou em sua conta no Twitter "uma série de ataques" do EI, mas assegurou que os "terroristas" tinham sofrido perdas e se retiraram.

Bali indicou que os combates, dirigidos pelas FDS "com o apoio da aviação da coalizão internacional", duraram todo o dia.

Através do canal do Telegram habitual, o grupo EI publicou um comunicado no qual falou de combates perto dos povoados de Al Bahra e Gharanij.