Itália confisca 1,5 bilhão de euros em bens ligados à máfia
Roma, 24 Nov 2018 (AFP) - A Justiça italiana anunciou neste sábado o confisco de bens, principalmente empresas, de valor aproximado de 1,5 bilhão de euros, pertencentes aos herdeiros de um homem morto em 2016 e considerado próximo do chefe mafioso Matteo Messina Denaro.
O confisco "é, provavelmente, um dos mais importantes da história judicial italiana", assinala um comunicado da Direção de Investigações Antimáfia (DIA) sobre o arresto dos bens de Carmelo Patti, morto em janeiro de 2016, aos 81 anos.
Entre os bens confiscados estão empresas, sociedades imobiliárias, hoteis e estabelecimentos turísticos localizados em várias partes do país. "O valor atual destes bens, segundo uma estimativa cautelosa, é superior a 1,5 bilhão de euros", segundo a DIA.
A investigação, que durou meses, "colocou em evidência um desequilíbrio importante entre as receitas declaradas e os investimentos feitos por Patti", aponta o comunicado. "Além disso, permitiu estabelecer seus vínculos com personagens próximas ou pertencentes à família mafiosa de Castelvetrano", dirigida pelo chefe mafioso Matteo Messina Denaro, considerado líder supremo da Cosa Nostra, máfia siciliana.
Denaro, 56, é procurado desde 1993 e considerado sucessor dos grandes chefes históricos da Cosa Nostra, Toto Riina e Bernardo Provenzano, mortos na prisão em 2016 e 2017. Ele foi condenado à prisão perpétua por assassinatos, mas sua única foto conhecida remonta ao começo da década de 1990.
O confisco "é, provavelmente, um dos mais importantes da história judicial italiana", assinala um comunicado da Direção de Investigações Antimáfia (DIA) sobre o arresto dos bens de Carmelo Patti, morto em janeiro de 2016, aos 81 anos.
Entre os bens confiscados estão empresas, sociedades imobiliárias, hoteis e estabelecimentos turísticos localizados em várias partes do país. "O valor atual destes bens, segundo uma estimativa cautelosa, é superior a 1,5 bilhão de euros", segundo a DIA.
A investigação, que durou meses, "colocou em evidência um desequilíbrio importante entre as receitas declaradas e os investimentos feitos por Patti", aponta o comunicado. "Além disso, permitiu estabelecer seus vínculos com personagens próximas ou pertencentes à família mafiosa de Castelvetrano", dirigida pelo chefe mafioso Matteo Messina Denaro, considerado líder supremo da Cosa Nostra, máfia siciliana.
Denaro, 56, é procurado desde 1993 e considerado sucessor dos grandes chefes históricos da Cosa Nostra, Toto Riina e Bernardo Provenzano, mortos na prisão em 2016 e 2017. Ele foi condenado à prisão perpétua por assassinatos, mas sua única foto conhecida remonta ao começo da década de 1990.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.