Democratas vão investigar laços econômicos de Trump com Rússia e sauditas
Washington, 25 Nov 2018 (AFP) - Os democratas têm a intenção de investigar os laços financeiros do presidente americano, Donald Trump, para determinar se são a mão oculta que impulsiona a política externa do país na Rússia e na Arábia Saudita, disse neste domingo (25) o novo presidente do Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes.
Adam Schiff, o democrata que ocupa o cargo mais alto neste comitê, acusou Trump de ser "desonesto" sobre o papel do herdeiro à coroa saudita, o príncipe Mohammed bin Salman, no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.
Um senador republicano a par de assuntos de Inteligência também questionou a negativa de Trump sobre se a CIA tinha chegado à conclusão de que o príncipe-herdeiro foi o mandante do homicídio, cometido em 2 de outubro.
"O que está impulsionando isso?", perguntou Schiff, questionando "se há uma motivação financeira; isto é, de suas próprias finanças pessoais".
"Seu interesse financeiro pessoal está impulsionando a política americana no Golfo? Em relação com os russos? Não sabemos, mas seria irresponsável não averiguar", disse no programa da CNN "State of the Union".
Khashoggi, crítico do príncipe-herdeiro, era colunista do jornal The Washington Post que morava na Virgínia. Foi assassinado no consulado da Arábia Saudita em Istambul por uma equipe especial que foi transferido para fazer o trabalho.
Os sauditas, que mudaram sua versão dos fatos à medida que a evidência se tornou pública na Turquia, insistiram em que o príncipe-herdeiro Mohammed não tinha conhecimento prévio do assassinato, uma interpretação que foi aceita por Trump.
Adam Schiff, o democrata que ocupa o cargo mais alto neste comitê, acusou Trump de ser "desonesto" sobre o papel do herdeiro à coroa saudita, o príncipe Mohammed bin Salman, no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.
Um senador republicano a par de assuntos de Inteligência também questionou a negativa de Trump sobre se a CIA tinha chegado à conclusão de que o príncipe-herdeiro foi o mandante do homicídio, cometido em 2 de outubro.
"O que está impulsionando isso?", perguntou Schiff, questionando "se há uma motivação financeira; isto é, de suas próprias finanças pessoais".
"Seu interesse financeiro pessoal está impulsionando a política americana no Golfo? Em relação com os russos? Não sabemos, mas seria irresponsável não averiguar", disse no programa da CNN "State of the Union".
Khashoggi, crítico do príncipe-herdeiro, era colunista do jornal The Washington Post que morava na Virgínia. Foi assassinado no consulado da Arábia Saudita em Istambul por uma equipe especial que foi transferido para fazer o trabalho.
Os sauditas, que mudaram sua versão dos fatos à medida que a evidência se tornou pública na Turquia, insistiram em que o príncipe-herdeiro Mohammed não tinha conhecimento prévio do assassinato, uma interpretação que foi aceita por Trump.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.