Hindus querem construir templo no lugar de mesquita destruída na Índia
Ayodhya, Índia, 25 Nov 2018 (AFP) - Dezenas de milhares de extremistas hindus se manifestaram neste domingo (25) para exigir a construção de um templo em Ayodhya, no estado de Uttar Pradesh (norte), onde a mesquita histórica de Babri foi destruída em 1992, um fato que desencadeou distúrbios que deixaram mais de dois mil mortos.
Os organizadores aguardavam a chegada de 300.000 participantes em Ayodhya e outras duas cidades indianas. Ao longo do dia, os manifestantes hindus convergiram para os locais de concentração, aonde foram enviados milhares de policiais.
Os presentes exibiam enormes cartazes que mostravam cenas de destruição da mesquita, enquanto pregadores nacionalistas hindus pediam ao Parlamento para adotar uma lei que autorize a construção de um templo dedicado ao deus Rama no lugar de Ayodhya.
Em 1992, fiéis hindus incentivados por nacionalistas de extrema direita derrubaram a mesquita edificada no século XVI pelo primeiro imperador mongol. Esta destruição causou grandes distúrbios, que deixaram mais de dois mil mortos, a maioria muçulmanos.
Dez anos depois, a morte de peregrinos hindus que voltavam de trem de Ayodhya desencadeou represálias contra muçulmanos em Gujarat (oeste), nas quais morreram 700 pessoas, segundo o governo.
Ayodhya, considerado o local de nascimento de Rama, avatar do deus Visnu, segundo a tradição hindu, é um local sagrado para os hindus, que afirmam que a mesquita foi construída há 460 anos onde antes havia um templo.
Faltando alguns meses para as eleições gerais, os movimentos extremistas hindus pressionam o premiê Narendra Modi, cujo partido nacionalista hindu, Bharatiya Janata Party (BJP), mantém relações com grupos extremistas organizadores dos protestos de Ayodhya.
Os organizadores aguardavam a chegada de 300.000 participantes em Ayodhya e outras duas cidades indianas. Ao longo do dia, os manifestantes hindus convergiram para os locais de concentração, aonde foram enviados milhares de policiais.
Os presentes exibiam enormes cartazes que mostravam cenas de destruição da mesquita, enquanto pregadores nacionalistas hindus pediam ao Parlamento para adotar uma lei que autorize a construção de um templo dedicado ao deus Rama no lugar de Ayodhya.
Em 1992, fiéis hindus incentivados por nacionalistas de extrema direita derrubaram a mesquita edificada no século XVI pelo primeiro imperador mongol. Esta destruição causou grandes distúrbios, que deixaram mais de dois mil mortos, a maioria muçulmanos.
Dez anos depois, a morte de peregrinos hindus que voltavam de trem de Ayodhya desencadeou represálias contra muçulmanos em Gujarat (oeste), nas quais morreram 700 pessoas, segundo o governo.
Ayodhya, considerado o local de nascimento de Rama, avatar do deus Visnu, segundo a tradição hindu, é um local sagrado para os hindus, que afirmam que a mesquita foi construída há 460 anos onde antes havia um templo.
Faltando alguns meses para as eleições gerais, os movimentos extremistas hindus pressionam o premiê Narendra Modi, cujo partido nacionalista hindu, Bharatiya Janata Party (BJP), mantém relações com grupos extremistas organizadores dos protestos de Ayodhya.
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