Ex-assessor de Trump inicia pena por mentir sobre conluio com Rússia
Washington, 27 Nov 2018 (AFP) - George Papadopoulos, ex-assessor de campanha de Donald Trump cujos contatos com os russos provocaram a investigação sobre um possível conluio com Moscou em 2016, começou a cumprir pena de duas semanas nesta segunda-feira por mentir ao FBI.
George Papadopoulos entrou na unidade de baixa segurança da prisão de Oxford, Wisconsin, mais de um ano após se declarar culpado em um dos primeiros casos apresentados pelo procurador especial do caso Robert Mueller, confirmaram as autoridades prisionais.
Trata-se da segunda figura condenada à prisão na investigação de Mueller, após Alex Van Der Zwaan, um advogado de Londres que cumpriu 30 dias por mentir sobre seu trabalho com Paul Manafort, chefe da campanha de Trump em 2016.
Manafort deverá ser condenado a mais de dez anos de prisão quando for sentenciado, em fevereiro, por diversas acusações relacionadas à lavagem de dinheiro e lobby ilegal.
Papadopoulos era um obscuro analista da indústria de petróleo quando se uniu, em março de 2016, à equipe de assessoria de política externa da campanha de Trump à presidência.
Em Londres, George Papadopoulos fez contatos com supostos funcionários russos ou vinculados à Rússia, que lhe teriam proposto uma reunião entre o candidato Trump e o presidente Vladimir Putin durante a campanha.
Um dos supostos funcionários, o misterioso professor Joseph Mifsud, disse a Papadopoulos que Moscou tinha informação comprometedora da democrata Hillary Clinton, adversária de Trump.
Uma semana após a posse de Trump, em janeiro de 2017, o FBI interrogou Papadopoulos, que mentiu sobre seus contatos, incluindo sobre Mifsud, o que motivou a acusação federal.
Em outubro de 2017, Papadopoulos se declarou culpado e aceitou cooperar com a investigação.
George Papadopoulos entrou na unidade de baixa segurança da prisão de Oxford, Wisconsin, mais de um ano após se declarar culpado em um dos primeiros casos apresentados pelo procurador especial do caso Robert Mueller, confirmaram as autoridades prisionais.
Trata-se da segunda figura condenada à prisão na investigação de Mueller, após Alex Van Der Zwaan, um advogado de Londres que cumpriu 30 dias por mentir sobre seu trabalho com Paul Manafort, chefe da campanha de Trump em 2016.
Manafort deverá ser condenado a mais de dez anos de prisão quando for sentenciado, em fevereiro, por diversas acusações relacionadas à lavagem de dinheiro e lobby ilegal.
Papadopoulos era um obscuro analista da indústria de petróleo quando se uniu, em março de 2016, à equipe de assessoria de política externa da campanha de Trump à presidência.
Em Londres, George Papadopoulos fez contatos com supostos funcionários russos ou vinculados à Rússia, que lhe teriam proposto uma reunião entre o candidato Trump e o presidente Vladimir Putin durante a campanha.
Um dos supostos funcionários, o misterioso professor Joseph Mifsud, disse a Papadopoulos que Moscou tinha informação comprometedora da democrata Hillary Clinton, adversária de Trump.
Uma semana após a posse de Trump, em janeiro de 2017, o FBI interrogou Papadopoulos, que mentiu sobre seus contatos, incluindo sobre Mifsud, o que motivou a acusação federal.
Em outubro de 2017, Papadopoulos se declarou culpado e aceitou cooperar com a investigação.
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