Brasil registra queda de 16,5% de mortalidade pela aids em quatro anos
São Paulo, 27 Nov 2018 (AFP) - O Brasil registrou uma redução de 16,5% na taxa de mortalidade por aids nos últimos quatro anos, informou o Ministério da Saúde nesta terça-feira (27), apresentando seu boletim epidemiológico anual.
Segundo dados oficiais, o país passou de contabilizar 5,7 mortes por 100.000 habitantes em 2014 para 4,8 mortes devido à síndrome em 2017. O número de casos detectados também diminuiu, passando de 21,7 por 100.000 habitantes em 2012 para 18,3 casos em 2017.
"É a primeira vez que se tem uma queda tão grande de mortalidade por aids" no país desde 1996, quando os coquetéis foram colocados em prática no Brasil, explicou a médica Adele Benzaquem, diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
O Brasil vem massificando o acesso ao tratamento desde 2013, o que, na opinião das autoridades de saúde, explica a redução, juntamente com outros fatores como o aumento da distribuição de exames e a diminuição do tempo entre o diagnóstico e o início da assistência médica.
De 1980 a junho de 2018, o Brasil registrou 926.742 casos de aids, o equivalente a uma média de 40.000 novos diagnósticos por ano. No entanto, anualmente, a série histórica está em declínio desde 2011.
A região sul do país apresenta o maior número de diagnósticos de aids (24,7/100.000 habitantes), enquanto o nordeste, mesmo com um ligeiro aumento desde 2016, mantém a menor taxa de detecção (15,7/100.000 habitantes).
Do total de novos diagnósticos em 2017, 40,1% são brancos, 73% são homens e a maioria entre 15 e 39 anos.
Em 2017, foram registrados 11.463 óbitos por causa da aids, e a maior taxa também correspondeu à região sul (6,4/100.000 habitantes), superando a média nacional.
O boletim oficial também relatou uma redução de 43% na taxa de transmissão do HIV durante a gravidez em uma década, de 3,5 casos por 100.000 habitantes em 2007 para 2 em 2017.
Dados do Ministério da Saúde estimam que 84% das pessoas infectadas com o vírus são diagnosticadas no Brasil e a maioria delas está em tratamento (quase 600.000 pessoas).
A médica Benzaquem enfatizou que, apesar de o Brasil despontar na região ao oferecer tratamentos gratuitos, exames e terapias modernas para o diagnóstico e cuidado, ainda há desafios em matéria de aids e HIV.
Ainda há "muito a ser feito. Colocar em tratamento todas as pessoas que necessitam, reduzir o estigma e a discriminação", disse.
Segundo dados oficiais, o país passou de contabilizar 5,7 mortes por 100.000 habitantes em 2014 para 4,8 mortes devido à síndrome em 2017. O número de casos detectados também diminuiu, passando de 21,7 por 100.000 habitantes em 2012 para 18,3 casos em 2017.
"É a primeira vez que se tem uma queda tão grande de mortalidade por aids" no país desde 1996, quando os coquetéis foram colocados em prática no Brasil, explicou a médica Adele Benzaquem, diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
O Brasil vem massificando o acesso ao tratamento desde 2013, o que, na opinião das autoridades de saúde, explica a redução, juntamente com outros fatores como o aumento da distribuição de exames e a diminuição do tempo entre o diagnóstico e o início da assistência médica.
De 1980 a junho de 2018, o Brasil registrou 926.742 casos de aids, o equivalente a uma média de 40.000 novos diagnósticos por ano. No entanto, anualmente, a série histórica está em declínio desde 2011.
A região sul do país apresenta o maior número de diagnósticos de aids (24,7/100.000 habitantes), enquanto o nordeste, mesmo com um ligeiro aumento desde 2016, mantém a menor taxa de detecção (15,7/100.000 habitantes).
Do total de novos diagnósticos em 2017, 40,1% são brancos, 73% são homens e a maioria entre 15 e 39 anos.
Em 2017, foram registrados 11.463 óbitos por causa da aids, e a maior taxa também correspondeu à região sul (6,4/100.000 habitantes), superando a média nacional.
O boletim oficial também relatou uma redução de 43% na taxa de transmissão do HIV durante a gravidez em uma década, de 3,5 casos por 100.000 habitantes em 2007 para 2 em 2017.
Dados do Ministério da Saúde estimam que 84% das pessoas infectadas com o vírus são diagnosticadas no Brasil e a maioria delas está em tratamento (quase 600.000 pessoas).
A médica Benzaquem enfatizou que, apesar de o Brasil despontar na região ao oferecer tratamentos gratuitos, exames e terapias modernas para o diagnóstico e cuidado, ainda há desafios em matéria de aids e HIV.
Ainda há "muito a ser feito. Colocar em tratamento todas as pessoas que necessitam, reduzir o estigma e a discriminação", disse.
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