Presidente da Ucrânia diz que Rússia reforçou presença militar na fronteira
Kiev, 27 Nov 2018 (AFP) - A Rússia reforçou drasticamente sua presença militar na fronteira ucraniana, denunciou nesta terça-feira (27) o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, mencionando a ameaça de uma "guerra total" com Moscou.
"O número de tanques nas bases (militares russas), situadas ao longo da nossa fronteira, triplicou", declarou Poroshenko a três canais de televisão do seu país.
"O número de unidades militares deslocadas ao longo da nossa fronteira aumentou drasticamente", acrescentou.
O chefe de Estado se referiu a um forte aumento na quantidade de barcos militares russos no Mar de Azov e uma presença militar russa reforçada na Crimeia, península ucraniana anexada por Moscou há quatro anos, citando dados dos serviços de Inteligência ucranianos.
Na Crimeia, desde 2014, "o número de soldados triplicou, o de blindados quintuplicou, e o da artilharia multiplicou quase 10 vezes", disse.
"Não quero que alguém pense que é um jogo infantil. A Ucrânia está enfrentando a ameaça de uma guerra total com a Federação Russa", afirmou.
Poroshenko afirmou que tentou falar por telefone com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, após a captura pela Rússia, na noite de domingo, de três embarcações militares ucranianas no Mar Negro, em águas em frente à Crimeia, mas ele não respondeu.
"Na mesma noite, pedi um encontro com o presidente russo Putin. Não recebemos uma resposta. E me vi obrigado" a pedir à chanceler alemã, Angela Merkel, para "falar com Putin" sobre este incidente, acrescentou o chefe de Estado ucraniano.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado por agências russas, afirmou apenas que "não houve contato telefônico entre os presidentes".
Ucrânia e Rússia enfrentam desde domingo a pior tensão em vários anos, depois da captura pelos russos das três embarcações militares ucranianas e de 24 marinheiros a bordo.
Em resposta, a Ucrânia instaurou a lei marcial nessas regiões fronteiriças durante um mês.
"O número de tanques nas bases (militares russas), situadas ao longo da nossa fronteira, triplicou", declarou Poroshenko a três canais de televisão do seu país.
"O número de unidades militares deslocadas ao longo da nossa fronteira aumentou drasticamente", acrescentou.
O chefe de Estado se referiu a um forte aumento na quantidade de barcos militares russos no Mar de Azov e uma presença militar russa reforçada na Crimeia, península ucraniana anexada por Moscou há quatro anos, citando dados dos serviços de Inteligência ucranianos.
Na Crimeia, desde 2014, "o número de soldados triplicou, o de blindados quintuplicou, e o da artilharia multiplicou quase 10 vezes", disse.
"Não quero que alguém pense que é um jogo infantil. A Ucrânia está enfrentando a ameaça de uma guerra total com a Federação Russa", afirmou.
Poroshenko afirmou que tentou falar por telefone com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, após a captura pela Rússia, na noite de domingo, de três embarcações militares ucranianas no Mar Negro, em águas em frente à Crimeia, mas ele não respondeu.
"Na mesma noite, pedi um encontro com o presidente russo Putin. Não recebemos uma resposta. E me vi obrigado" a pedir à chanceler alemã, Angela Merkel, para "falar com Putin" sobre este incidente, acrescentou o chefe de Estado ucraniano.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado por agências russas, afirmou apenas que "não houve contato telefônico entre os presidentes".
Ucrânia e Rússia enfrentam desde domingo a pior tensão em vários anos, depois da captura pelos russos das três embarcações militares ucranianas e de 24 marinheiros a bordo.
Em resposta, a Ucrânia instaurou a lei marcial nessas regiões fronteiriças durante um mês.
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