The Guardian diz que ex-chefe de campanha de Trump se reuniu com Assange
Washington, 27 Nov 2018 (AFP) - O ex-chefe da campanha presidencial de Donald Trump Paul Manafort encontrou secretamente o fundador do WikiLeaks Julian Assange em três ocasições, sendo o último alguns meses antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, informou nesta terça-feira o jornal britânico The Guardian.
De acordo com o veículo, os três encontros aconteceram em 2013, 2015 e março de 2016, o mesmo mês em que Manafort se juntou à equipe de campanha que levou Trump à Casa Branca.
"O WikiLeaks está disposto a apostar um milhão de dólares com The Guardian e seu editor-chefe que Manafort nunca se encontrou com Assange", disse a organização em sua conta no Twitter.
The Guardian disse que desconhecia a natureza desses supostos encontros entre Manafort e Assange, que vive refugiado desde 2012 na embaixada do Equador em Londres, mas ressaltou que o momento da terceira reunião poderia interessar o procurador especial Robert Mueller, que investiga um suposto conluio entre a Rússia e a campanha à presidência de Trump.
WikiLeaks publicou em julho de 2016 milhares de mensagens de vários quadros do Partido Democrata com instruções internas, incluindo emails do chefe da equipe de campanha de Hillary Clinton.
Os democratas suspeitam que a equipe de Trump, a Rússia e o WikiLeaks podem ter conspirado para influenciar a eleição, beneficiando o atual presidente.
Manafort aceitou em setembro se declarar culpado de conspiração contra os Estados Unidos e de obstrução da justiça, comprometendo-se a cooperar com Mueller na investigação.
No entanto, na segunda-feira, os procuradores do caso afirmaram em um documento que Manafort mentiu para a Polícia Federal após a assinatura do acordo.
De acordo com o veículo, os três encontros aconteceram em 2013, 2015 e março de 2016, o mesmo mês em que Manafort se juntou à equipe de campanha que levou Trump à Casa Branca.
"O WikiLeaks está disposto a apostar um milhão de dólares com The Guardian e seu editor-chefe que Manafort nunca se encontrou com Assange", disse a organização em sua conta no Twitter.
The Guardian disse que desconhecia a natureza desses supostos encontros entre Manafort e Assange, que vive refugiado desde 2012 na embaixada do Equador em Londres, mas ressaltou que o momento da terceira reunião poderia interessar o procurador especial Robert Mueller, que investiga um suposto conluio entre a Rússia e a campanha à presidência de Trump.
WikiLeaks publicou em julho de 2016 milhares de mensagens de vários quadros do Partido Democrata com instruções internas, incluindo emails do chefe da equipe de campanha de Hillary Clinton.
Os democratas suspeitam que a equipe de Trump, a Rússia e o WikiLeaks podem ter conspirado para influenciar a eleição, beneficiando o atual presidente.
Manafort aceitou em setembro se declarar culpado de conspiração contra os Estados Unidos e de obstrução da justiça, comprometendo-se a cooperar com Mueller na investigação.
No entanto, na segunda-feira, os procuradores do caso afirmaram em um documento que Manafort mentiu para a Polícia Federal após a assinatura do acordo.
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