Unicef alerta sobre situação de crianças com a chegada do frio no Oriente Médio
Amã, 27 Nov 2018 (AFP) - Um milhão de crianças afetadas pelos conflitos no Oriente Médio correm o risco de serem "abandonadas no frio" com a chegada do inverno e a falta de recursos, alertou nesta terça-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
"Anos de conflito, deslocamentos e desemprego reduziram os recursos financeiros das famílias", explica Geert Cappelaere, diretor regional do fundo, ressaltando que "se aquecer se tornou impossível".
O Unicef também alega ter um déficit de financiamento de 33 milhões de dólares - dois terços do financiamento total - para fornecer assistência humanitária vital às crianças por meio de roupas ou cobertores.
As chuvas e o frio afetarão aqueles que vivem em condições muito rudimentares, particularmente em acampamentos superlotados ou abrigos com pouca proteção.
"Com a chegada do frio e das chuvas na região do Oriente Médio e Norte da África, um milhão de crianças afetadas pelas crises correm o risco de serem abandonadas no frio", diz Cappelaere em um comunicado.
"Com poucos alimentos nutritivos e assistência médica, as crianças crescem fracas e são mais suscetíveis a contrair doenças respiratórias e a sofrer hipotermia", acrescentou.
"Anos de conflito, deslocamentos e desemprego reduziram os recursos financeiros das famílias", explica Geert Cappelaere, diretor regional do fundo, ressaltando que "se aquecer se tornou impossível".
O Unicef também alega ter um déficit de financiamento de 33 milhões de dólares - dois terços do financiamento total - para fornecer assistência humanitária vital às crianças por meio de roupas ou cobertores.
As chuvas e o frio afetarão aqueles que vivem em condições muito rudimentares, particularmente em acampamentos superlotados ou abrigos com pouca proteção.
"Com a chegada do frio e das chuvas na região do Oriente Médio e Norte da África, um milhão de crianças afetadas pelas crises correm o risco de serem abandonadas no frio", diz Cappelaere em um comunicado.
"Com poucos alimentos nutritivos e assistência médica, as crianças crescem fracas e são mais suscetíveis a contrair doenças respiratórias e a sofrer hipotermia", acrescentou.