Encontro entre Trump e Putin no G20 segue 'em preparação'
Moscou, 28 Nov 2018 (AFP) - O encontro previsto entre Vladimir Putin e Donald Trump no G20 na Argentina ainda está "em preparação", apesar da ameaça do presidente americano de cancelá-lo em razão da tensão com a Ucrânia, informou o Kremlin.
Na terça-feira, Trump ameaçou anular o encontro bilateral previsto para o final de semana com Putin devido à apreensão, no domingo, pela Guarda Costeira russa de três embarcações militares ucranianas na costa da Crimeia.
"A preparação do encontro continua. Não temos informação de nossos colegas americanos", declarou nesta quarta o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Em entrevista ao 'Washington Post', Trump afirmou que "não gostava dessa agressão", em referência ao incidente envolvendo os navios russos e ucranianos.
"Depende do que [Trump] considera uma agressão. Se define como agressão a ação dos navios de guerra ucranianos, é uma coisa. Poderemos discutir", reagiu Dmitri Peskov.
"Se define como agressão a ação da Guarda Costeira russa contra a tentativa de violar a fronteira russa, é outra coisa. Não estamos de acordo", acrescentou.
Desde a anexação da península ucraniana da Crimeia em 2014, a relação de ambos países está em seu pior momento.
Acusados de ultrapassar a fronteira russa de maneira ilegal, quinze marinheiros ucranianos, dos 24 detidos, estão em detenção preventiva até 25 de janeiro. Os demais vão comparecer perante a justiça nesta quarta-feira.
O presidente ucraniano Petro Poroshenko evocou na terça à noite a "ameaça de uma guerra" com a Rússia.
Na segunda, o Parlamento ucraniano votou a introdução da lei marcial em dez regiões fronteiriças. A lei foi promulgada nesta quarta pelo presidente.
A Rússia denuncia uma "provocação" e uma violação do direito internacional. Por sua vez, a Ucrânia denuncia um "ato de agressão" de Moscou e pede a libertação dos marinheiros e o regresso dos navios.
vvl-rco/tbm/sag/pc/mr
Na terça-feira, Trump ameaçou anular o encontro bilateral previsto para o final de semana com Putin devido à apreensão, no domingo, pela Guarda Costeira russa de três embarcações militares ucranianas na costa da Crimeia.
"A preparação do encontro continua. Não temos informação de nossos colegas americanos", declarou nesta quarta o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
Em entrevista ao 'Washington Post', Trump afirmou que "não gostava dessa agressão", em referência ao incidente envolvendo os navios russos e ucranianos.
"Depende do que [Trump] considera uma agressão. Se define como agressão a ação dos navios de guerra ucranianos, é uma coisa. Poderemos discutir", reagiu Dmitri Peskov.
"Se define como agressão a ação da Guarda Costeira russa contra a tentativa de violar a fronteira russa, é outra coisa. Não estamos de acordo", acrescentou.
Desde a anexação da península ucraniana da Crimeia em 2014, a relação de ambos países está em seu pior momento.
Acusados de ultrapassar a fronteira russa de maneira ilegal, quinze marinheiros ucranianos, dos 24 detidos, estão em detenção preventiva até 25 de janeiro. Os demais vão comparecer perante a justiça nesta quarta-feira.
O presidente ucraniano Petro Poroshenko evocou na terça à noite a "ameaça de uma guerra" com a Rússia.
Na segunda, o Parlamento ucraniano votou a introdução da lei marcial em dez regiões fronteiriças. A lei foi promulgada nesta quarta pelo presidente.
A Rússia denuncia uma "provocação" e uma violação do direito internacional. Por sua vez, a Ucrânia denuncia um "ato de agressão" de Moscou e pede a libertação dos marinheiros e o regresso dos navios.
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