Greve contra a austeridade causa perturbações no transporte na Grécia
Atenas, 28 Nov 2018 (AFP) - Uma greve de 24 horas convocada por sindicatos do setor privado para pedir o "fim das políticas de austeridade" na Grécia causou distúrbios nos transportes no país na quarta-feira (28), apesar de não ter um acompanhamento maciço.
A paralisação causou a suspensão das ligações marinhas do Pireu, o grande porto localizado perto de Atenas, para as ilhas do Mar Egeu. Grandes engarrafamentos ocorreram nas avenidas de Atenas, já que não havia metrô ou bonde.
Essa é a primeira greve organizada pelo principal sindicato do setor privado, a Confederação Geral dos Trabalhadores (GSEE), após o término - em agosto - do apoio financeiro à Grécia, país muito endividado, por parte da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) desde 2010 em troca de cortes sem precedentes na zona do euro.
Enquanto o governo de Alexis Tsipras e a zona do euro comemoram a volta ao normal, o GSEE pede para reavaliar o salário mínimo em seu nível pré-crise, que era de 751 euros, contra os atuais 580 euros.
Segundo a polícia, 7.000 pessoas marcharam no centro de Atenas, um número muito inferior às manifestações dos últimos anos.
Na última quarta-feira, a Grécia apresentou seu primeiro projeto orçamentário sem austeridade após o resgate.
Ele prevê um crescimento de 2,5% e ajuda para baixa renda. A taxa de desemprego do país continua a ser a mais alta da zona do euro: 19% no segundo trimestre.
wv-hec/cb/bds/sag/es/ap/cb
A paralisação causou a suspensão das ligações marinhas do Pireu, o grande porto localizado perto de Atenas, para as ilhas do Mar Egeu. Grandes engarrafamentos ocorreram nas avenidas de Atenas, já que não havia metrô ou bonde.
Essa é a primeira greve organizada pelo principal sindicato do setor privado, a Confederação Geral dos Trabalhadores (GSEE), após o término - em agosto - do apoio financeiro à Grécia, país muito endividado, por parte da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) desde 2010 em troca de cortes sem precedentes na zona do euro.
Enquanto o governo de Alexis Tsipras e a zona do euro comemoram a volta ao normal, o GSEE pede para reavaliar o salário mínimo em seu nível pré-crise, que era de 751 euros, contra os atuais 580 euros.
Segundo a polícia, 7.000 pessoas marcharam no centro de Atenas, um número muito inferior às manifestações dos últimos anos.
Na última quarta-feira, a Grécia apresentou seu primeiro projeto orçamentário sem austeridade após o resgate.
Ele prevê um crescimento de 2,5% e ajuda para baixa renda. A taxa de desemprego do país continua a ser a mais alta da zona do euro: 19% no segundo trimestre.
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