Líder histórico da extrema direita francesa condenado por opiniões homofóbicas
Paris, 28 Nov 2018 (AFP) - O líder histórico da extrema direita francesa, Jean-Marie Le Pen, foi condenado nesta quarta-feira a pagar quase 12.000 euros (cerca de 13.500 dólares) em multas e indenização por ter feito declarações homofóbicas.
O patriarca do clã Le Pen, de 90 anos e cofundador da Frente Nacional, recentemente rebatizada Agrupamento Nacional, já tem várias condenações por comentários xenófobos e antissemitas.
Em 2017, Le Pen considerou que o companheiro do policial Xavier Jugelé, morto em um ataque jihadista na Champs-Elysées, não deveria ter falado tão abertamente de seu parceiro em uma cerimônia nacional.
"Acho que os detalhes de família deveriam ter ficado de fora desse tipo de cerimônia", escreveu o deputado em seu blog.
Por este comentário, ele deverá pagar uma multa de 400 euros por injúria e 5.000 euros por perdas e danos ao companheiro de Jugelé, Étienne Cardiles.
Seu advogado vai recorrer da sentença.
Le Pen também foi condenado por suas declarações em dezembro de 2016, quando comentou: "Os homossexuais são como sal na sopa: se não tem o suficiente, é um pouco insosso, se tem muito, não dá para comer".
Alguns meses antes, fez um comparação entre homossexualidade e pedofilia.
jmo-meb/es
O patriarca do clã Le Pen, de 90 anos e cofundador da Frente Nacional, recentemente rebatizada Agrupamento Nacional, já tem várias condenações por comentários xenófobos e antissemitas.
Em 2017, Le Pen considerou que o companheiro do policial Xavier Jugelé, morto em um ataque jihadista na Champs-Elysées, não deveria ter falado tão abertamente de seu parceiro em uma cerimônia nacional.
"Acho que os detalhes de família deveriam ter ficado de fora desse tipo de cerimônia", escreveu o deputado em seu blog.
Por este comentário, ele deverá pagar uma multa de 400 euros por injúria e 5.000 euros por perdas e danos ao companheiro de Jugelé, Étienne Cardiles.
Seu advogado vai recorrer da sentença.
Le Pen também foi condenado por suas declarações em dezembro de 2016, quando comentou: "Os homossexuais são como sal na sopa: se não tem o suficiente, é um pouco insosso, se tem muito, não dá para comer".
Alguns meses antes, fez um comparação entre homossexualidade e pedofilia.
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