Bolton no Rio de Janeiro: primeiro encontro de alto nível entre EUA e Bolsonaro
Rio de Janeiro, 29 Nov 2018 (AFP) - O conselheiro para a Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, reuniu-se na manhã desta quinta-feira no Rio de Janeiro com Jair Bolsonaro, no primeiro encontro de alto escalão entre os Estados Unidos e o presidente eleito.
Bolton, que chegou em um comboio às 7h00, reuniu-se durante uma hora com Bolsonaro, que tomará posse em janeiro. O brasileiro recebeu seu convidado com uma continência.
Participaram da reunião representantes do futuro governo de Bolsonaro, como o próximo ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, seu chefe de Gabinete para a Segurança Institucional, o general Augusto Heleno, o ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva.
Bolton deixou a residência do presidente eleito sem fazer comentários à imprensa, mas uma hora depois divulgou no Twitter fotos e chamou a reunião de "produtiva".
"Desfrutei uma ampla e produtiva discussão com o presidente eleito do Brasil Bolsonaro e sua equipe de segurança", escreveu. "Informei um convite do presidente Trump e Jair Bolsonaro para visitar os Estados Unidos. Esperamos uma dinâmica aliança com o Brasil", acrescentou.
Bolsonaro também divulgou no Twitter uma foto do encontro e também chamou de "muito produtiva e grata" a reunião.
O encontro aconteceu enquanto as duas partes esperam uma aproximação entre ambos os países com base numa verdadeira proximidade ideológica.
Na terça-feira, John Bolton lembrou que "o presidente (Donald) Trump foi o primeiro líder estrangeiro a parabenizar o presidente eleito" após sua vitória eleitoral em 28 de outubro, citando um "telefonema notável".
Ele também falou de uma "oportunidade histórica para o Brasil e os Estados Unidos de trabalhar juntos em várias questões, econômica e segurança", em particular. Trump ressaltou ainda a questão militar no Twitter.
"Vou (ao Rio de Janeiro) para realmente preparar o terreno", declarou Bolton na terça. "Estou ansioso para ouvir quais são as prioridades do presidente eleito, tentar passar para ele as visões do presidente Trump" para que "quando o presidente eleito assumir em 1º de janeiro, os dois líderes possam ter um bom começo".
Jair Bolsonaro é um grande admirador de Donald Trump e não esconde sua intenção de conduzir uma mudança drástica na diplomacia brasileira, voltando-se para Washington.
Ele parece seguir os passos do americano, anunciando, por exemplo, sua intenção de transferir a embaixada do Brasil em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém, antes de hesitar. Também acusou a China de estar "comprando" o país.
O Brasil indica que poderá ser um aliado regional de peso para Washington em sua vontade de isolar regimes como o de Cuba, Venezuela e Nicarágua, sobre o qual Bolton não escondeu que os Estados Unidos desejam a queda.
Donald Trump é esperado em Buenos Aires para a cúpula do G20 que começa sexta-feira.
Eduardo Bolsonaro, filho do futuro presidente, está atualmente nos Estados Unidos estabelecendo contatos, apesar de não ter qualquer função oficial dentro do governo.
Ele encontrou na terça-feira Jared Kushner, conselheiro e genro de Donald Trump, e vários membros influentes do Congresso americano.
Também se reuniu mais uma vez com Steve Bannon, ex-braço-direito de Donald Trump e importante voz da direita ultraconservadora do país.
Bolton, que chegou em um comboio às 7h00, reuniu-se durante uma hora com Bolsonaro, que tomará posse em janeiro. O brasileiro recebeu seu convidado com uma continência.
Participaram da reunião representantes do futuro governo de Bolsonaro, como o próximo ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, seu chefe de Gabinete para a Segurança Institucional, o general Augusto Heleno, o ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva.
Bolton deixou a residência do presidente eleito sem fazer comentários à imprensa, mas uma hora depois divulgou no Twitter fotos e chamou a reunião de "produtiva".
"Desfrutei uma ampla e produtiva discussão com o presidente eleito do Brasil Bolsonaro e sua equipe de segurança", escreveu. "Informei um convite do presidente Trump e Jair Bolsonaro para visitar os Estados Unidos. Esperamos uma dinâmica aliança com o Brasil", acrescentou.
Bolsonaro também divulgou no Twitter uma foto do encontro e também chamou de "muito produtiva e grata" a reunião.
O encontro aconteceu enquanto as duas partes esperam uma aproximação entre ambos os países com base numa verdadeira proximidade ideológica.
Na terça-feira, John Bolton lembrou que "o presidente (Donald) Trump foi o primeiro líder estrangeiro a parabenizar o presidente eleito" após sua vitória eleitoral em 28 de outubro, citando um "telefonema notável".
Ele também falou de uma "oportunidade histórica para o Brasil e os Estados Unidos de trabalhar juntos em várias questões, econômica e segurança", em particular. Trump ressaltou ainda a questão militar no Twitter.
"Vou (ao Rio de Janeiro) para realmente preparar o terreno", declarou Bolton na terça. "Estou ansioso para ouvir quais são as prioridades do presidente eleito, tentar passar para ele as visões do presidente Trump" para que "quando o presidente eleito assumir em 1º de janeiro, os dois líderes possam ter um bom começo".
Jair Bolsonaro é um grande admirador de Donald Trump e não esconde sua intenção de conduzir uma mudança drástica na diplomacia brasileira, voltando-se para Washington.
Ele parece seguir os passos do americano, anunciando, por exemplo, sua intenção de transferir a embaixada do Brasil em Israel de Tel-Aviv para Jerusalém, antes de hesitar. Também acusou a China de estar "comprando" o país.
O Brasil indica que poderá ser um aliado regional de peso para Washington em sua vontade de isolar regimes como o de Cuba, Venezuela e Nicarágua, sobre o qual Bolton não escondeu que os Estados Unidos desejam a queda.
Donald Trump é esperado em Buenos Aires para a cúpula do G20 que começa sexta-feira.
Eduardo Bolsonaro, filho do futuro presidente, está atualmente nos Estados Unidos estabelecendo contatos, apesar de não ter qualquer função oficial dentro do governo.
Ele encontrou na terça-feira Jared Kushner, conselheiro e genro de Donald Trump, e vários membros influentes do Congresso americano.
Também se reuniu mais uma vez com Steve Bannon, ex-braço-direito de Donald Trump e importante voz da direita ultraconservadora do país.
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