Desemprego cai a 11,7% no Brasil, impulsionado pela informalidade
Rio de Janeiro, 29 Nov 2018 (AFP) - O desemprego no Brasil caiu a 11,7% no período agosto-outubro, impulsionado pela informalidade, o subemprego e também pelo período eleitoral, segundo os últimos dados oficiais que apontam que ainda há 12,4 milhões de desempregados.
"A notícia seria favorável se não fosse a caracterização dessa população ocupada que entra no mercado. São trabalhadores sem carteira, que trabalham por conta própria, ou seja, pessoas que trabalham menos de 40 horas e com desejo de trabalhar mais horas", explicou nesta quinta-feira (29) Cimar Azeredo, coordenador da área de Trabalho e Renda do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse fenômeno já havia sido observado no trimestre julho-setembro, quando a taxa de desemprego havia fechado em 11,9%.
Um dos setores que registrou aumento de ocupação no trimestre agosto-outubro foi o da "Informação", que inclui aqueles que trabalharam nas campanhas eleitorais das eleições gerais de outubro, em que novos legisladores, governadores e o presidente da República foram eleitos.
A redução para 11,7%, ante 12,3% no trimestre maio-julho, é a sétima queda consecutiva da taxa de desemprego.
O número de "desmotivados", ou seja, os que desistiram de procurar emprego diante das dificuldades do mercado, ficou estável em 4,7 milhões de pessoas, segundo o IBGE.
Os brasileiros elegeram em 28 de outubro como presidente Jair Bolsonaro, que fez campanha criticando a corrupção, o crime e a crise econômica que mergulhou a principal potência da América Latina em dois anos de recessão e dois de fraco crescimento.
Em matéria econômica, Bolsonaro promete aplicar uma política ultraliberal que inclui privatizações, uma reforma tributária e do sistema previdenciário, com o objetivo de limpar as contas públicas e recuperar a confiança dos investidores.
"A notícia seria favorável se não fosse a caracterização dessa população ocupada que entra no mercado. São trabalhadores sem carteira, que trabalham por conta própria, ou seja, pessoas que trabalham menos de 40 horas e com desejo de trabalhar mais horas", explicou nesta quinta-feira (29) Cimar Azeredo, coordenador da área de Trabalho e Renda do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse fenômeno já havia sido observado no trimestre julho-setembro, quando a taxa de desemprego havia fechado em 11,9%.
Um dos setores que registrou aumento de ocupação no trimestre agosto-outubro foi o da "Informação", que inclui aqueles que trabalharam nas campanhas eleitorais das eleições gerais de outubro, em que novos legisladores, governadores e o presidente da República foram eleitos.
A redução para 11,7%, ante 12,3% no trimestre maio-julho, é a sétima queda consecutiva da taxa de desemprego.
O número de "desmotivados", ou seja, os que desistiram de procurar emprego diante das dificuldades do mercado, ficou estável em 4,7 milhões de pessoas, segundo o IBGE.
Os brasileiros elegeram em 28 de outubro como presidente Jair Bolsonaro, que fez campanha criticando a corrupção, o crime e a crise econômica que mergulhou a principal potência da América Latina em dois anos de recessão e dois de fraco crescimento.
Em matéria econômica, Bolsonaro promete aplicar uma política ultraliberal que inclui privatizações, uma reforma tributária e do sistema previdenciário, com o objetivo de limpar as contas públicas e recuperar a confiança dos investidores.
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