Sete anos de prisão para libanês do cartel de Medellín
Paris, 29 Nov 2018 (AFP) - O empresário Mohamad Noureddine, um personagem-chave de uma rede de libaneses que lavou dinheiro do cartel de Medellín, foi condenado na França na quarta-feira (28) a sete anos de prisão e a pagar uma multa de 500 mil euros.
Noureddine, um especialista em comércio imobiliário e de joias, foi condenado por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e associação criminosa.
A outra figura central deste caso conhecido na França como "Conexão libanesa", Abbas Nasser, foi condenada a 10 anos de cárcere à revelia. A Justiça emitiu um mandado de prisão contra ele.
Outros 12 envolvidos na rede que usavam carros de luxo, relógios colecionáveis e um sistema de pagamento de contas como o usado na Idade Média para lavar dezenas de milhões de euros do cartel de Medellín, foram condenados a penas de dois a nove anos de prisão.
Este caso desembarcou nos tribunais franceses graças ao trabalho de investigação da agência antinarcóticos dos Estados Unidos, a DEA, que seguiu desde 2012 essa rede que se espalhou por toda América Latina, Oriente Médio e Europa.
De acordo com a investigação, para lavar as fortunas acumuladas com a venda de cocaína na Europa, recorreu-se, entre outras ferramentas, ao antigo sistema de "halawa" ("mandato" em árabe).
Este era o método usado na Idade Média antes que os venezianos começassem a desenvolver sistemas bancários, e permitia o comércio nas rotas de seda e especiarias entre Europa e Extremo Oriente.
O método, que parecia ser algo do passado diante do sistema bancário internacional, da Internet, de computadores, ordens de pagamento e códigos SWIFT, é ressuscitado porque tem - para os traficantes - uma vantagem simples e devastadora: não deixa vestígios.
Noureddine, um especialista em comércio imobiliário e de joias, foi condenado por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e associação criminosa.
A outra figura central deste caso conhecido na França como "Conexão libanesa", Abbas Nasser, foi condenada a 10 anos de cárcere à revelia. A Justiça emitiu um mandado de prisão contra ele.
Outros 12 envolvidos na rede que usavam carros de luxo, relógios colecionáveis e um sistema de pagamento de contas como o usado na Idade Média para lavar dezenas de milhões de euros do cartel de Medellín, foram condenados a penas de dois a nove anos de prisão.
Este caso desembarcou nos tribunais franceses graças ao trabalho de investigação da agência antinarcóticos dos Estados Unidos, a DEA, que seguiu desde 2012 essa rede que se espalhou por toda América Latina, Oriente Médio e Europa.
De acordo com a investigação, para lavar as fortunas acumuladas com a venda de cocaína na Europa, recorreu-se, entre outras ferramentas, ao antigo sistema de "halawa" ("mandato" em árabe).
Este era o método usado na Idade Média antes que os venezianos começassem a desenvolver sistemas bancários, e permitia o comércio nas rotas de seda e especiarias entre Europa e Extremo Oriente.
O método, que parecia ser algo do passado diante do sistema bancário internacional, da Internet, de computadores, ordens de pagamento e códigos SWIFT, é ressuscitado porque tem - para os traficantes - uma vantagem simples e devastadora: não deixa vestígios.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.