Francês do escândalo do Nobel tem pena por estupro aumentada
Estocolmo, 3 dez 2018 (AFP) - O francês Jean-Claude Arnault foi condenado nesta segunda-feira a dois anos e meio de prisão na Suécia por dois estupros, em um caso que provocou a suspensão da entrega do Prêmio Nobel de Literatura de 2018.
No início de outubro, a justiça sueca já havia condenado Arnault a dois anos de prisão por um dos estupros, revelados em meio ao movimento #MeToo.
Após esta sentença, a promotoria pediu que Arnault fosse condenado também pelo segundo estupro, e que tivesse a pena agravada.
"O Tribunal de apelação (...) considerou que ficou provado, sem qualquer dúvida, que o acusado também é culpado do segundo estupro", revela um trecho da decisão da corte em Estocolmo.
O advogado de Arnault, que alega que seu cliente fez apenas sexo consentido, informou à TV estatal que recorrerá ao Supremo Tribunal e que apresentará novas testemunhas.
O escândalo veio à tona em novembro de 2017, um mês após revelações de estupros e outras agressões sexuais supostamente cometidas pelo produtor de cinema americano Harvey Weinstein, origem do movimento #MeToo.
No total, 18 mulheres denunciaram Arnault ao jornal sueco Dagens Nyheter por estupro ou agressão sexual.
Arnault, casado com uma integrante da Academia Sueca, se vangloriava de ser o "19º membro" da equipe encarregada do Prêmio Nobel e segundo testemunhas, antecipava o nome dos futuros vencedores a seus amigos.
No início de outubro, a justiça sueca já havia condenado Arnault a dois anos de prisão por um dos estupros, revelados em meio ao movimento #MeToo.
Após esta sentença, a promotoria pediu que Arnault fosse condenado também pelo segundo estupro, e que tivesse a pena agravada.
"O Tribunal de apelação (...) considerou que ficou provado, sem qualquer dúvida, que o acusado também é culpado do segundo estupro", revela um trecho da decisão da corte em Estocolmo.
O advogado de Arnault, que alega que seu cliente fez apenas sexo consentido, informou à TV estatal que recorrerá ao Supremo Tribunal e que apresentará novas testemunhas.
O escândalo veio à tona em novembro de 2017, um mês após revelações de estupros e outras agressões sexuais supostamente cometidas pelo produtor de cinema americano Harvey Weinstein, origem do movimento #MeToo.
No total, 18 mulheres denunciaram Arnault ao jornal sueco Dagens Nyheter por estupro ou agressão sexual.
Arnault, casado com uma integrante da Academia Sueca, se vangloriava de ser o "19º membro" da equipe encarregada do Prêmio Nobel e segundo testemunhas, antecipava o nome dos futuros vencedores a seus amigos.
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