Cerca de 120 intelectuais lançam petição para "transformar" instituições europeias
Paris, 10 dez 2018 (AFP) - Um coletivo de 120 intelectuais, pesquisadores e dirigentes políticos de 16 países liderado pelo economista francês Thomas Piketty lançaram nesta segunda-feira uma petição para "transformar profundamente as instituições e as políticas europeias", em uma tribuna no Le Monde.
"Após o Brexit e a eleição de governos antieuropeus em vários países-membros da UE, já não é possível continuar como como antes", afirmam preocupados os signatários desta tribuna publicada no jornal francês, poucos meses antes das eleições europeias.
Para permitir "uma refundação política, social e meio-ambiental da Europa", o coletivo propõe a criação de uma "Assembleia europeia soberana", com um orçamento quatro vezes superior ao que dispõe atualmente a União Europeia (UE).
Os signatários defendem que orçamento represente 4% do PIB europeu e que seja financiado através de "quatro grandes impostos europeus": um imposto sobre os benefícios das grandes empresas, uma taxa sobre as rendas mais altas de indivíduos, outra sobre o patrimônio e um imposto sobre as emissões de dióxido de carbono.
O coletivo sugere que esses fundos serviriam para financiar a "pesquisa", "um ambicioso programa de investimentos para transformar nosso modelo de crescimento" ou "a acolhida de refugiados".
Também permitiriam "reduzir os impostos regressivos sobre os salários ou o consumo".
Liderado por Piketty, este coletivo é formado por mais de 120 intelectuais, pesquisadores e dirigentes políticos, como o historiador francês Pierre Rosanvallon, o deputado alemão Fabio De Masi, o ex-primeiro-ministro italiano Massimo d'Alema ou o cientista político francês Frédérique Matonti.
"Após o Brexit e a eleição de governos antieuropeus em vários países-membros da UE, já não é possível continuar como como antes", afirmam preocupados os signatários desta tribuna publicada no jornal francês, poucos meses antes das eleições europeias.
Para permitir "uma refundação política, social e meio-ambiental da Europa", o coletivo propõe a criação de uma "Assembleia europeia soberana", com um orçamento quatro vezes superior ao que dispõe atualmente a União Europeia (UE).
Os signatários defendem que orçamento represente 4% do PIB europeu e que seja financiado através de "quatro grandes impostos europeus": um imposto sobre os benefícios das grandes empresas, uma taxa sobre as rendas mais altas de indivíduos, outra sobre o patrimônio e um imposto sobre as emissões de dióxido de carbono.
O coletivo sugere que esses fundos serviriam para financiar a "pesquisa", "um ambicioso programa de investimentos para transformar nosso modelo de crescimento" ou "a acolhida de refugiados".
Também permitiriam "reduzir os impostos regressivos sobre os salários ou o consumo".
Liderado por Piketty, este coletivo é formado por mais de 120 intelectuais, pesquisadores e dirigentes políticos, como o historiador francês Pierre Rosanvallon, o deputado alemão Fabio De Masi, o ex-primeiro-ministro italiano Massimo d'Alema ou o cientista político francês Frédérique Matonti.
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