Relator da ONU aponta mais 1.100 defensores dos DDHH mortos entre 2015 e 2017
Paris, 10 dez 2018 (AFP) - Entre 2015 e 2017 "mais de 1.100 defensores dos direitos humanos foram assassinados no planeta por promover e proteger" tais direitos, informou nesta segunda-feira em Paris Michel Forst, relator especial das Nações Unidas para o tema.
Por ocasião do 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, Forst declarou na capital francesa que tal situação não é "satisfatória".
Os assassinatos são perpetrados "cada vez mais pelo crime organizado", mas as vezes também são ordenados por "empresas internacionais", especialmente do setor de mineração, destacou o relator, a poucos dias da apresentação na ONU de um relatório sobre a situação dos direitos humanos em 140 países.
Os ataques físicos, ameaças, sequestros e desaparecimentos estão aumentando no mundo, assim como o "fenômeno da impunidade", acrescentou.
Como exemplo, citou o caso da América Latina, onde "de 100 assassinatos de defensores, se realizam cinco investigações e apenas duas levam à condenação na Justiça".
Michel Forst também alertou para as campanhas de estigmatização e difamação contra estes ativistas.
Por ocasião do 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, Forst declarou na capital francesa que tal situação não é "satisfatória".
Os assassinatos são perpetrados "cada vez mais pelo crime organizado", mas as vezes também são ordenados por "empresas internacionais", especialmente do setor de mineração, destacou o relator, a poucos dias da apresentação na ONU de um relatório sobre a situação dos direitos humanos em 140 países.
Os ataques físicos, ameaças, sequestros e desaparecimentos estão aumentando no mundo, assim como o "fenômeno da impunidade", acrescentou.
Como exemplo, citou o caso da América Latina, onde "de 100 assassinatos de defensores, se realizam cinco investigações e apenas duas levam à condenação na Justiça".
Michel Forst também alertou para as campanhas de estigmatização e difamação contra estes ativistas.
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