Puigdemont pede a separatistas catalães presos que cessem greve de fome
Madri, 19 dez 2018 (AFP) - Em uma carta divulgada nesta quarta-feira (19), ex-presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, pediu a quatro líderes pró-independência aguardando julgamento que encerrem sua greve de fome iniciada há quase três semanas.
Em 1º de dezembro, o ex-porta-voz do governo de Puigdemont Jordi Turull e o ex-presidente da influente associação separatista do ANC Jordi Sánchez iniciaram uma greve de fome na prisão Lledoners, 60 km ao norte de Barcelona.
À greve se uniram dois dias depois outros dois ex-membros do governo de Puigdemont, Joaquim Forn e Josep Rull. Os quatro denunciam a lentidão do Tribunal Constitucional espanhol em considerar seus recursos, o que os impede de ir à justiça europeia.
No entanto, às vésperas de uma reunião na quinta-feira em Barcelona entre o chefe do governo espanhol Pedro Sanchez e o do governo regional catalão Quim Torra, Puigdemont e vários ex-líderes catalães pediram aos quatro que "considerem acabar com a greve de fome".
"Entendemos que a greve de fome deu visibilidade à sua situação processual e abalou as consciências em escala nacional e internacional", diz a carta assinada por Puigdemont e quatro outros ex-presidentes catalães, os nacionalistas Artur Mas e Jordi Pujol e os socialistas José Montilla. e Pasqual Maragall, além do Defensor Público da Catalunha, Rafael Ribó.
Eles acrescentam que "é preciso pensar em salvaguardar seu direito à vida e à saúde, e garantir sua participação com plenas faculdades na iminente fase de defesa processual e, mais adiante, no futuro político do país".
avl/bc/cc/mvv
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