Exército indiano mata seis militantes de suposto grupo rebelde na Caxemira
Srinagar, Índia, 22 dez 2018 (AFP) - Soldados do exército da Índia mataram neste sábado seis militantes de um grupo que acreditam estar vinculado à rede Al-Qaeda na parte indiana da região disputada da Caxemira durante um tiroteio, que depois provocou um confronto entre moradores e a polícia.
Os seis rebeldes pertenciam ao Ansar Ghazwat-ul-Hind, pequeno grupo rebelde da Caxemira cujo único membro sobrevivente agora é o líder Zakir Musa, afirmou à AFP o comandante da polícia Munir Ahmad Khan.
Os soldados se concentraram em um esconderijo dos militantes durante uma investigação na zona sul de Tral e deram tiros de advertência, o que provocou o tiroteio que terminou com seis insurgentes mortos, de acordo com o inspetor general de polícia Swayam Prakash Pani.
Testemunhas afirmaram que centenas de habitantes saíram às ruas e enfrentaram a polícia, que usou gás lacrimogêneo para dispersar o protesto.
As autoridades também suspenderam os serviços de internet para os telefones celulares e as viagens ferroviárias no vale da Caxemira para evitar uma grande concentração de manifestantes.
O ano de 2018 é o mais violento na Caxemira indiana desde 2009, com quase 550 mortos, incluindo 150 civis, segundo um grupo local que contabiliza as vítimas.
O confronto de sábado aconteceu um dia depois da morte de dois soldados indianos, que teriam sido atingidos por franco-atiradores que estavam no lado paquistanês da Linha de Controle, a fronteira de fato da região em disputa.
A Caxemira, uma região himalaia reivindicada tanto por Índia como por Paquistão desde o fim da colonização britânica, em 1947, está dividida de fato entre as duas potências nucleares do sul da Ásia.
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