Rússia permite que ex-militar americano detido tenha acesso consular
Moscou, 2 Jan 2019 (AFP) - A Rússia anunciou, nesta quarta-feira (2), que autorizou o acesso consular ao americano Paul Whelan, preso na semana passada na capital russa e acusado de espionagem, em um contexto de tensão entre Moscou e vários países ocidentais.
"A parte russa concedeu o acesso consular ao cidadão americano Paul Whelan", indicou o ministro russo das Relações Exteriores, citado pela agência pública RIA Novosti.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, advertiu que "se a detenção não for adequada, pediremos o seu retorno imediato", em declarações à imprensa feitas a partir do Brasil, onde participou da posse de Jair Bolsonaro.
O Serviço Federal de Segurança (FSB) informou na segunda-feira que prendeu um americano por realizar "um ato de espionagem".
Por este crime, ele pode ser sentenciado a até 20 anos de prisão.
O homem, identificado como Paul Whelan, de 48 anos, é um ex-marine que trabalha como diretor de segurança da empresa americana de componentes automotivos BorgWarner.
Essa prisão ocorre quando países ocidentais implicam a Rússia em vários escândalos de espionagem.
O presidente russo, Vladimir Putin, acusou os países ocidentais de recorrerem a tais escândalos para tentar minar o peso do país no cenário político internacional.
mp/mct/eb/es/mr
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