Americano detido em Moscou foi acusado de espionagem
Moscou, 3 Jan 2019 (AFP) - A Justiça russa acusou de "espionagem" o ex-marine americano Paul Whelan, detido em Moscou na semana passada, anunciou seu advogado nesta quinta-feira (3).
"O tribunal ordenou sua prisão provisória", informou o advogado Vladimir Jerebenkov, citado pela agência pública Ria Novosti.
O advogado afirmou que já recorreu da medida e solicitou a liberdade sob fiança de seu cliente.
Whelan, que nega as acusações, pode ser sentenciado a 20 anos de prisão se for condenado.
O ex-marine de 48 anos está "respondendo de maneira construtiva" e os investigadores o estão tratando de maneira "humana e profissional".
Whelan está detido na prisão de Lefortovo, em Moscou, onde foi visitado na quarta-feira pelo embaixador americano, Jon Huntsman.
O acusado trabalha como diretor de segurança da empresa americana de componentes automotivos BorgWarner.
O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) assegurou na segunda-feira que o prendeu por realizar "um ato de espionagem".
Esta prisão ocorre em meio a uma tensão diplomática entre Moscou e Washington, e inúmeras acusações de espionagem contra o governo de Vladimir por parte de países ocidentais
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