Maduro defende sua legitimidade, e chancelaria critica EUA

Caracas, 6 Jan 2019 (AFP) - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, defendeu sua legitimidade neste domingo, depois que o Parlamento, controlado pela oposição, declarou que seria um "usurpador" quando assumir um novo mandato na quinta-feira.
"A Revolução Bolivariana chegou ao poder através de meios democráticos há 20 anos e foi ratificada com 23 vitórias eleitorais. A legitimidade nos foi dada pelo povo com o seu voto, aqueles que tentam dobrar a nossa vontade, não se enganem. A Venezuela será respeitada!", escreveu Maduro no Twitter.
O governante socialista publicou a mensagem com uma foto dele na frente de uma multidão de apoiadores.
Depois de tomar posse neste sábado, o presidente do Legislativo, o deputado da oposição Juan Guaidó declarou Maduro um "usurpador" e prometeu criar condições para um "governo de transição" para convocar eleições.
Em um comunicado divulgado neste domingo, o Ministério das Relações Exteriores acusou porta-vozes do governo de Donald Trump de desencadear "ações hostis" contra o presidente após o endosso de Washington ao Parlamento.
"A Venezuela mais uma vez denuncia à comunidade internacional a tentativa do governo dos Estados Unidos de consumar um golpe (...) promovendo o não reconhecimento de instituições legítimas e democráticas", afirma o documento.
O porta-voz do Departamento de Estado americano, Robert Palladino, expressou neste sábado seu "apoio à Assembleia Nacional", ao defini-la como "a única instituição legítima" na Venezuela.
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