urquia criará na Síria a 'zona de segurança' sugerida por Trump
Ancara, 15 Jan 2019 (AFP) - O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta terça-feira que seu país criará a "zona de segurança" sugerida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para separar a fronteira turca das posições em poder da milícia curda na Síria.
Em uma conversa telefônica na segunda-feira à noite descrita por Erdogan como "extremamente positiva", Trump "mencionou uma zona de segurança que representa mais de 30 km, e que vamos estabelecer ao longo da fronteira", declarou o presidente turco.
Esta conversa ocorreu em um momento no qual ambos os países vivem um novo episódio de tensão entre si devido ao destino das Unidades de Proteção Popular (YPG), grupo de milícias curdas, que Ancara considera "terrorista", mas que Washington apoiou na luta contra a organização extremista Estado Islâmico (EI).
Ancara não esconde a sua intenção de lançar uma operação militar contra as YPG, mas Washington tenta, desde o seu anúncio de retirada da Síria, em dezembro, tranquilizar os seus aliados.
Trump evocou no domingo, em um tuíte, a criação na Síria de uma "zona de segurança" de 30 quilômetros de distância. Seu secretário de Estado, Mike Pompeo, afirmou nesta segunda, após uma visita à Arábia Saudita, que se trataria de uma área ao longo da fronteira entre Turquia e Síria para defender ambas as partes, turcos e curdos.
O chefe da diplomacia turca, Mevlüt Cavusoglu, por sua vez, assegurou nesta segunda que a Turquia "não é contra" este projeto.
Durante a sua conversa com Trump, Erdogan assegurou a seu colega americano que a Turquia está preparada para fornecer "qualquer tipo de apoio" aos Estados Unidos em sua retirada da Síria.
No domingo, Trump ameaçou no Twitter "devastar a Turquia economicamente se atacar os curdos". Mas, segundo um comunicado da presidência turca, ambos os líderes acordaram em sua conversa fortalecer as relações econômicas entre os países.
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