Agentes envolvidos na prisão do líder da Assembleia são detidos na Venezuela
Caracas, 17 Jan 2019 (AFP) - Um tribunal da Venezuela decidiu nesta quarta-feira enviar à prisão 12 agentes do serviço de Inteligência (Sebin) envolvidos na breve detenção do presidente do Parlamento, Juan Guaidó, informou uma fonte judicial.
O Sexto Tribunal de Controle de Caracas decretou a prisão preventiva dos funcionários, após uma audiência na qual foram acusados de "abuso de autoridade, privação ilegítima de liberdade e associação criminosa".
Os investigados permanecerão na sede da Direção de Contrainteligência Militar, em Caracas, informou o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
A detenção de Gauidó ocorreu no domingo passado, quando vários homens encapuzados e com fuzis interceptaram a caminhonete do presidente da Assembleia, em um subúrbio de Caracas.
Guaidó seguia para Caraballeda (norte), para liderar um comício a favor de um "governo de transição" a cargo do Legislativo que substitua Nicolás Maduro.
O congressista, libertado após uma hora, acusou o governo, mas Maduro denunciou um golpe de mídia produzido entre opositores e agentes de inteligência corruptos.
Liderado por Guaidó, o Parlamento declarou Maduro "usurpador" da presidência, prometeu "anistia" a militares que não o reconhecerem e pediu à comunidade internacional para congelar ativos e contas da Venezuela.
Como parte de sua estratégia, Guadió convocou manifestações para 23 de janeiro, em apoio a um "governo de transição", o que levou os chavistas a chamar uma contramanifestação, na primeira grande queda de braço nas ruas desde os protestos que deixaram 125 mortos entre abril e agosto de 2017.
axm/lr
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