Senadora Kamala Harris se junta a lista de candidatos à Presidência dos EUA

A senadora democrata Kamala Harris anunciou nesta segunda-feira (21) que será uma das aspirantes à Presidência dos Estados Unidos em 2020, somando-se à lista de democratas que querem evitar um segundo mandato de Donald Trump.
"O futuro de nosso país depende de você e de milhões para que levantem sua voz e lutem pelos valores americanos. Por isso, me postulo para presidente dos Estados Unidos", disse a senadora pela Califórnia em um vídeo publicado no Twitter.
Harris, de 54 anos, escolheu uma data festiva para fazer o anúncio: o "Martin Luther King Day", quando se comemora o nascimento do líder simbólico para esta filha de migrantes (seu pai é jamaicano e sua mãe indiana tâmil) que participaram do movimento pelos direitos civis.
É "um dia muito especial para todos nós como americanos, e me honra poder fazer meu anúncio no dia em que comemoramos" a memória de Martin Luther King, afirmou ao programa "Good Morning America", da emissora ABC.
Após dois mandatos como promotora em San Francisco (2004-2011), Harris foi eleita duas vezes procuradora-geral da Califórnia (2011-2017), tornando-se a primeira mulher e primeira negra a ocupar o cargo.
Em janeiro de 2017 tomou posse como senadora pela Califórnia, a primeira mulher de ascendência do sudeste asiático e a segunda negra na história a ocupar um assento na Câmara alta, após Carol Moseley Braun.
Quase dois anos antes das eleições, a lista de aspirantes à candidatura democrata está a todo vapor.
A senadora Elizabeth Warren, crítica feroz de Trump e de Wall Street, deu o pontapé inicial em dezembro. Seu anúncio foi seguido pelos do ex-prefeito de San Antonio e ex-secretário de Habitação de Barack Obama, Julian Castro, da senadora Kirsten Gillibrand, pilado do movimento #MeToo, e da jovem congressista e veterana de guerra Tulsi Gabbard.
Também devem se apresentar as primárias Bernie Sanders - que perdeu esta disputa em 2016 para Hillary Clinton; o carismático texano Beto O'Rourke; o senador Cory Booker; o ex-vice-presidente de Obama, Joe Biden; e o bilionário Michael Bloomberg.
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