Jornalistas da Reuters recorrem à Suprema Corte de Mianmar
Yangon, 1 Fev 2019 (AFP) - Os dois repórteres birmaneses da Reuters condenados a sete anos de prisão por uma investigação sobre um massacre de muçulmanos rohingyas pelo exército, apresentarão um recurso à Suprema Corte de Mianmar.
A informação foi divulgada pelo advogado Jin Maung Zaw na capital administrativa do país, Naypyidaw, onde fica a sede da Suprema Corte.
Pedimos à Suprema Corte que "finalmente faça justiça a Wa Lone e a Kyaw Soe Oo, que corrija os erros dos tribunais precedentes e ordene a libertação de nossos jornalistas", afirma a Reuters em um comunicado.
Detidos em dezembro de 2017, Wa Lone, 32 anos, e Kyaw Soe Oo, 28, foram declarados culpados de violar a lei de segredos de Estado, um texto da época colonial.
Os dois repórteres são acusados de obter documentos relacionados com as operações das forças de segurança birmanesas no estado de Rakhine, uma região do noroeste de Mianmar onde foram cometidos abusos contra a minoria muçulmana rohingya.
No momento da detenção eles investigavam um massacre no vilarejo de Inn Din.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.