Guaidó anuncia envio de ajuda humanitária à Venezuela; Maduro lidera ato
Caracas, 2 Fev 2019 (AFP) - O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou neste sábado (2) para próximos dias a chegada de ajuda humanitária na fronteira com o Brasil e a Colômbia, e em uma ilha do Caribe, enquanto o presidente Nicolás Maduro liderou um ato público pela primeira vez em seis meses.
"Já temos três pontos de aprovisionamento para a ajuda humanitária: Cúcuta (Colômbia) e farão outros dois, um ficará no Brasil e outro em uma ilha do Caribe", assegurou Guaidó, no palanque de onde lidera uma manifestação multitudinária.
O opositor, de 35 anos, anunciou também, sem dar maiores detalhes, a criação de uma "coalizão mundial pela ajuda humanitária e a liberdade na Venezuela".
"Nos próximos dias começa o aprovisionamento da ajuda humanitária (...) do necessário para que nossa gente sobreviva (...) Você, soldado (...), terá em suas mãos a decisão" de permitir a entrada, desafiou.
Maduro, que culpa a direita e as sanções americanas pela crise, rejeita a ajuda humanitária, assegurando que abre a porta para uma intervenção militar.
Outra multidão de governistas se concentra na Avenida Avenida Bolívar, centro da capital, liderada por Maduro, para comemorar os 20 anos da revolução fundada pelo falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013).
Vestindo uma camisa vermelha, Maduro chegou à avenida, onde há seis meses dois drones carregados com explosivos foram detonados perto de uma tribuna onde o presidente chefiava uma parada militar.
Em um palanque, ao lado da esposa, Cilia Flores, o chefe de Estado socialista cantou e discursou para a multidão.
Foi a primeira aparição de Maduro desde 4 de agosto passado. A partir daquele dia, quando ocorreu o que denuncia como um "magnicídio em grau de frustração", Maduro tinha limitado suas intervenções a locais fechados. Alguns de seus atos, inclusive, são transmitidos agora pela televisão.
O caso dos drones resultou na detenção de cerca de trinta pessoas, inclusive dois generais da ativa e o deputado opositor Juan Requesens.
mis-erc/dga/mvv
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