Por falta de imã, condenado à morte tem adiada a pena capital nos EUA
Washington, 6 Fev 2019 (AFP) - Um tribunal federal dos Estados Unidos ditou nesta quarta-feira (6) que o estado de Alabama violou a Constituição ao negar que um imã acompanhasse um condenado à morte em seus últimos momentos e ordenou o adiamento da execução.
O tribunal federal de apelações de Atlanta outorgou uma suspensão a Domineque Ray, de 42 anos, que deveria receber uma injeção letal na quinta-feira à noite, quase 20 anos depois de ter sido condenado à morte pelo estupro e morte de um adolescente de 15 anos.
"O problema constitucional central aqui é que o estado (do Alabama) colocou regularmente um capelão cristão na câmara da morte para satisfazer às necessidades dos detidos cristãos, mas se recusou a fornecer o mesmo benefício a um muçulmano praticante", disseram os juízes em sua decisão.
A primeira emenda da Constituição proíbe às autoridades públicas favorecer uma religião em detrimento de outra, ou impedir o livre exercício da fé.
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