Atentado na Caxemira indiana deixa ao menos 33 mortos
Nova Délhi, 14 Fev 2019 (AFP) - Ao menos 33 integrantes das forças indianas na Caxemira morreram, nesta quinta-feira (14), em um atentado contra um comboio perto de Srinagar, anunciou a Polícia, no pior ataque deste tipo desde 2002.
"Um artefato artesanal explodiu no momento em que passava um comboio da CRPF (Central Reserve Police Force)", disse à AFP um oficial desta força paramilitar, Munir Ahmed Khan, assegurando que não se sabe o número de feridos, que ainda estavam sendo evacuados.
Em uma mensagem pelo Twitter, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, assinalou que "o sacrifício de nossa corajosa equipe de segurança não será em vão".
De acordo com Modi, o ataque foi "abominável".
A agência de notícias Press Trust of India (PTI) indicou que o número de mortos superaria 39, enquanto outros relatos da imprensa mencionavam 40 vítimas fatais.
De acordo com a PTI, alguns dos corpos recuperados no local da explosão estavam em tais condições que as tarefas de identificação levarão tempo.
O ataque ocorreu em uma estrada situada a 20 quilômetros de Srinagar. Os explosivos estavam instalados dentro de uma caminhonete e explodiram na passagem de um comboio de 78 veículos, onde viajavam 2.500 integrantes da força paramilitar.
Contudo, as autoridades ainda não sabem informar se a caminhonete com os explosivos foi conduzida por um suicida ou se a explosão foi controlada a distância.
Segundo a imprensa local, o grupo islamita Jaish-e-Mohammed, com base no Paquistão, reivindicou o atentado em comunicado.
Também no Twitter, o embaixador dos Estados Unidos na Índia, Kenneth Juster, expressou que "condena firmemente os atentados terroristas".
A região da Caxemira é disputada pela Índia e pelo Paquistão desde 1947, quando terminou a colonização britânica. As forças na parte sob controle indiano estão estimadas em 500 mil homens.
Desde 1989 existe uma insurreição separatista na Caxemira indiana. A Índia acusa o Paquistão de apoiar clandestinamente as infiltrações e a rebelião armada, o que Islamabad sempre desmentiu.
pzb/abh-stu/lpt/pc/zm/ahg/mb/cb
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.