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Extremistas de grupo rival executaram 10 suspeitos de pertencer ao EI

02/03/2019 19h09

Beirute, 2 Mar 2019 (AFP) - Extremistas que controlam a região de Idlib, no noroeste da Síria, anunciaram que 10 suspeitos de pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI) foram executados neste sábado (2), um dia depois de um atentado com bomba nessa cidade, informou uma ONG.

Na sexta-feira, um suicida fez detonar os explosivos que carregava dentro de um restaurante de Idlib, provocando a morte de oito pessoas, incluindo cinco extremistas estrangeiros.

Essa região da Síria é controlada por uma aliança conduzida pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), antigamente filiado à rede Al-Qaeda.

O braço de propaganda do HTS anunciou neste sábado a execução de 10 pessoas sob suspeita de pertencerem ao EI em represália pelo ataque.

"Isto ocorre um dia depois que um membro desse grupo se explodiu em um restaurante", anunciou o órgão de propaganda do HTS, segundo reportou a entidade Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Segundo o OSDH, as execuções foram realizadas em frente ao restaurante onde ocorreu o ataque na véspera.

O HTS assumiu o controle administrativo de toda a região de Idlib em janeiro, depois de se impor sobre outras facções menores apoiadas pela Turquia.

Toda a zona tem sido palco de confrontos entre grupos extremistas, em meio a evidências de células do EI prontas para agir.