Papa denuncia 'cultura da aparência' no primeiro dia da Quaresma
Roma, 6 Mar 2019 (AFP) - O papa Francisco denunciou "as armadilhas" da "cultura da aparência" na celebração da quarta-feira de cinzas, primeiro dia da Quaresma, o período de 40 dias antes da Páscoa, na qual os católicos são chamados ao jejum e à abstinência.
"As realidades terrestres se desvanecem, como a poeira no vento. Os bens são passageiros, o poder passa, o sucesso termina", apontou o papa em uma homilia pronunciada na basílica dominicana de Santa Sabina, no Monte Aventino, em Roma, onde compareceu em procissão.
"A cultura da aparência, hoje dominante, que nos leva a viver pelas coisas que passam, é um grande engano", acrescentou.
"A aparência exterior, o dinheiro, a carreira, os passatempos: se vivemos para eles, se tornarão ídolos que nos utilizarão, sereias que nos encantarão e depois nos mandarão à deriva", insistiu o papa, acrescentando que a Quaresma é "um tempo de graça para libertar o coração das vaidades".
Em seguida, o papa procedeu ao ritual tradicional de impor as cinzas, traçando uma cruz na cabeça dos fiéis, símbolo da condição efêmera da vida humana.
A Quaresma foi instituída no século IV em comemoração aos quarenta dias de jejum de Jesus Cristo pelo deserto.
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