Hong Kong autoriza irmãs sauditas a ficar no país até abril
Hong Kong, 7 Mar 2019 (AFP) - As duas irmãs sauditas detidas em Hong Kong depois de fugirem de suas famílias foram autorizadas a permanecer na ex-colônia britânica até abril, um prazo provisório que permitirá a elas continuar buscando refúgio em outro país, anunciou seu advogado nesta na quinta-feira.
As jovens irmãs, que adotaram os pseudônimos de Reem e Rawan, foram interceptadas no aeroporto de Hong Kong por representantes do consulado da Arábia Saudita, que cancelaram suas passagens de avião e confiscaram seus passaportes.
Seu advogado, Michael Vidler, entrou com um pedido para que suas clientes permanecessem em Hong Kong, apesar de o prazo final dado pelas autoridades locais ser o último dia de fevereiro.
As duas explicaram que seu pai e seus irmãos batiam nela e que poderiam ser condenadas à pena de morte por terem renunciado ao Islã.
O caso das duas irmãs acontece depois da saga dramática da jovem saudita Rahaf Mohamed al Qunun, que alegou ter sido vítima de uma família abusiva e que recebeu o estatuto de refugiada no Canadá depois de ter sido mantida no hotel do aeroporto de Bangcoc.
Ela agora se encontra asilada no Canadá.
ey/ev/agr/es/zm/cn
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