Trump reforça ataques à General Motors por fechamento de fábrica
Nova York, 19 Mar 2019 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, reiterou nesta terça-feira seus ataques contra a General Motors e o poderoso sindicato do setor UAW, instando-os a reabrirem uma fábrica em Ohio (norte), um estado crucial na corrida para vencer as eleições de 2021.
Trump, que foi eleito em 2016 com a promessa de repatriar empregos industriais para os Estados Unidos, viajará a esse estado na quarta-feira. Ohio elegeu Trump nas últimas eleições.
"Acabei de falar com Mary Barra, diretora executiva da General Motors, sobre a fábrica de Lordstown em Ohio", tuitou Trump no domingo. "Eu não estou feliz que se feche [a fábrica] enquanto o resto do país está em pleno BOOM. (...) Ela culpa o UAW. Não ligo, eu quero aberta".
"A GM abandonou nosso país, mas várias outras empresas, cuja situação é bem melhor, vêm para cá", acrescentou o presidente em um duro ataque à empresa americana, que já tinha criticado no fim de 2018.
Trump pediu para o grupo automotivo e o sindicato UAW iniciarem as negociações agora, em vez de esperar até setembro, como planejado.
"Quero que os empregos permaneçam nos Estados Unidos e quero que Lordstown (...) reabra, ou seja vendida para uma empresa que reabra rapidamente", disse o presidente.
A GM anunciou em novembro sua intenção de eliminar 14 mil empregos em 2019, 15% dos empregos do grupo, encerrando a produção em sete fábricas: uma em Oshawa, no Canadá, quatro nos Estados Unidos, incluindo Lordstown, e duas fora da América do Norte.
A fábrica de Lordstown tinha 1.400 funcionários em tempo integral, e seu futuro será decidido entre a GM e o UAW nas negociações sobre um novo acordo salarial que começará neste verão (boreal), disse a General Motors.
lo/Dt/elm/gma/lp/ll
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