EUA defende continuidade da missão da ONU em Golã
Nações Unidas, Estados Unidos, 27 Mar 2019 (AFP) - Os Estados Unidos se pronunciaram nesta quarta-feira pela continuidade da missão da Força das Nações Unidas de Observação da Separação (FNUOS) nas Colinas de Golã, apesar da decisão do presidente Donald Trump de reconhecer a soberania de Israel sobre este território sírio.
O decreto assinado pelo presidente "não afeta o acordo de 1974 nem coloca em risco o mandato da FNUOS", disse um diplomata da missão americana na ONU, Rodney Hunter, durante uma reunião urgente do Conselho de Segurança convocada pela Síria.
Presente nas Colinas de Golã desde 1974, a FNUOS conta com cerca de mil capacetes azuis, cujo mandato termina em junho. Seu custo anual é de aproximadamente 60 milhões de dólares.
As Colinas de Golã foram conquistadas em 1967 por Israel e anexada em 1981, um ato que a comunidade internacional jamais reconheceu.
"A FNUOS continua tendo um papel vital para preservar a estabilidade entre Israel e Síria", disse Hunter, após ter lamentado as atividades militares constatadas na área do Golã, que deveriam ser impedidas pelos capacetes azuis.
"Os Estados Unidos estão preocupados pelos informes da ONU sobre as atividades militares contínuas e pela presença de forças sírias na zona tampão desmilitarizada", declarou o diplomata.
"O mandato da FNUOS é muito claro; não deve haver nenhuma atividade militar de nenhum tipo na zona tampão", insistiu o representante americano.
Washington "está também preocupado pelas informações sobre a presença (da milícia libanesa) Hezbollah na zona tampão", acrescentou.
prh/leo/dg/cbr/cc
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