Neonazista que matou uma mulher nos EUA se declara culpado

Um neonazista americano que jogou seu automóvel contra manifestantes na Virgínia em 2017, matando uma mulher, se declarou nesta quarta-feira culpado por crimes de ódio federais.
James Alex Fields Jr, de 21 anos, já havia sido condenado a prisão perpétua por um juri em Charlottesville em dezembro, depois de ter sido declarado culpado de assassinato e outras acusações.
Em 12 de agosto de 2017, em Charlottesville, Fields lançou seu automóvel contra um grupo de contra-manifestantes que protestavam por uma concentração de supremacistas brancos, matando Heather Heyer, de 32 anos, e ferindo dezenas de pessoas.
Nesta quarta-feira, Fields se declarou culpado diante de uma corte federal de 29 acusações por violar a Lei de Prevenção de Crimes de Ódio, revelou o Departamento de Justiça em comunicado.
Cada acusação leva a uma sentença máxima de prisão perpétua e a uma multa de 250.000 dólares.
"O assassinato maciço na Nova Zelândia no início desse mês nos lembra que uma comunidade diversa e pluralista como a nossa deve ter tolerância zero à violência por motivos de raça, religião ou associação com pessoas de outras raças e religiões", disse o procurador-geral, Bill Barr.
Barr considerou os crimes de ódio como "atos de terrorismo doméstico", classificação compartilhada pelo diretor do FBI, Christopher Wray.
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