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Neonazista que matou uma mulher nos EUA se declara culpado

12.ago.2017 - James Alex Fields Jr., 20, aparece no protesto de supremacistas brancos horas antes de atropelar os manifestantes em Charlottesville, na Virgínia - Alan Goffinski/AP
12.ago.2017 - James Alex Fields Jr., 20, aparece no protesto de supremacistas brancos horas antes de atropelar os manifestantes em Charlottesville, na Virgínia Imagem: Alan Goffinski/AP

27/03/2019 19h28

Um neonazista americano que jogou seu automóvel contra manifestantes na Virgínia em 2017, matando uma mulher, se declarou nesta quarta-feira culpado por crimes de ódio federais.

James Alex Fields Jr, de 21 anos, já havia sido condenado a prisão perpétua por um juri em Charlottesville em dezembro, depois de ter sido declarado culpado de assassinato e outras acusações.

Em 12 de agosto de 2017, em Charlottesville, Fields lançou seu automóvel contra um grupo de contra-manifestantes que protestavam por uma concentração de supremacistas brancos, matando Heather Heyer, de 32 anos, e ferindo dezenas de pessoas.

Nesta quarta-feira, Fields se declarou culpado diante de uma corte federal de 29 acusações por violar a Lei de Prevenção de Crimes de Ódio, revelou o Departamento de Justiça em comunicado.

Cada acusação leva a uma sentença máxima de prisão perpétua e a uma multa de 250.000 dólares.

"O assassinato maciço na Nova Zelândia no início desse mês nos lembra que uma comunidade diversa e pluralista como a nossa deve ter tolerância zero à violência por motivos de raça, religião ou associação com pessoas de outras raças e religiões", disse o procurador-geral, Bill Barr.

Barr considerou os crimes de ódio como "atos de terrorismo doméstico", classificação compartilhada pelo diretor do FBI, Christopher Wray.