Guaidó desconhece decisão que o inabilita como líder do parlamento venezuelano
Caracas, 28 Mar 2019 (AFP) - O líder do parlamento e autoproclamado presidente interino Juan Guaidó declarou que desconhece a decisão da Controladoria Geral da Venezuela que o inabilita para ocupar cargos públicos durante 15 anos por suposta corrupção.
"Não é um controlador (...) nem há uma inabilitação (...) O Parlamento legítimo é o único que pode nomear um controlador", declarou Guaidó, recordando que o controlador geral Elvis Amoroso foi nomeado pela Assembléia Constituinte no poder, ligada ao líder socialista Nicolás Maduro no poder.
Segundo Amoroso, a Controladoria decidiu "desativar o exercício de qualquer cargo público do cidadão (Juan Guaidó) pelo prazo máximo estabelecido na lei", que prevê uma pena máxima de 15 anos.
Guaidó é reconhecido como presidente encarregado da Venezuela por cinquenta países encabeçados pelos Estados Unidos, que, por sua vez, consideram ilegítimo o período como presidente iniciado pelo líder socialista Nicolás Maduro em 10 de janeiro.
A Controladoria Geral havia anunciado no dia 11 de fevereiro a abertura de uma investigação contra o opositor por receber financiamento internacional, o que caracterizaria um ato de corrupção.
A entidade em questão monitora a conduta dos servidores do Estado na Venezuela e tem o poder de aplicar sanções como multas ou torná-los inabilitados para o cargo.
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