Protesto contra Duque reúne milhares de pessoas na Colômbia
Bogotá, 25 Abr 2019 (AFP) - Milhares de operários, estudantes, professores, indígenas e agricultores foram às ruas da Colômbia nesta quinta-feira para protestar contra o governo do presidente conservador Iván Duque.
"Hoje estamos pedindo ao governo que nos escute, que não tente privatizar a educação, a saúde, a previdência. Que se preocupe com o desenvolvimento social", disse à AFP Camila Bermejo, estudante de sociologia de 20 anos na Universidade Nacional, enquanto caminhava para a Praça Bolívar de Bogotá.
Desde sua chegada ao poder, no dia 7 de agosto, Duque enfrenta um crescente descontentamento popular, o que tem gerado protestos.
Convocados pelas centrais sindicais, os protestos tomaram as ruas de uma dezena de cidades da Colômbia.
Em Bogotá, a principal concentração ocorreu na Praça Bolívar, próxima à sede do governo, onde encapuzados enfrentaram a polícia lançando pedras e foram reprimidos com bombas de gás lacrimogêneo.
Até o momento não há relato de feridos ou detidos.
A ministra do Interior, Nancy Patricia Gutiérrez, que recentemente negociou com os indígenas que protestavam no sudoeste do país, afirmou que por trás das manifestações há uma estratégia política contra o governo.
"Estamos certos de que isto tem motivações políticas e ideológicas da oposição ao governo; está sendo construída uma estratégia de mobilização social desde o ano passado para gerar a sensação de falta de governabilidade", disse a ministra.
Os protestos ocorrem nas vésperas da aprovação do Plano de Desenvolvimento Nacional (PND), uma espécie de roteiro dos planos do governo para os próximos quatro anos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.