Ativistas que ocupam embaixada venezuelana nos EUA aguardam a entrada da polícia
Washington, 14 Mai 2019 (AFP) - Os últimos quatro ativistas americanos que seguem na embaixada da Venezuela em Washington aguardam a entrada da polícia no recinto, depois de se recusarem a deixar o local no dia anterior.
As autoridades ofereceram na segunda-feira aos ativistas a oportunidade para que deixassem voluntariamente a embaixada sem a apresentação de acusações, mas estes negaram.
Há 34 dias, um grupo de americanos do Coletivo para a Proteção da Embaixada (Embassy Protection Collective) vive na sede, com o consentimento do governo de Nicolás Maduro.
O objetivo dos ativistas, que denunciam a existência de um projeto de golpe contra Maduro, é impedir a entrada dos representantes do líder opositor venezuelano Juan Guaidó após a partida dos últimos diplomatas venezuelanos em 24 de abril.
"Ainda estamos aqui. Hoje é mais um dia que Guaidó não é presidente e Maduro sim. Não me importo se me prenderem", disse Kevin Zeese, co-diretor da organização Resistência Popular.
Rafael Alfonso, chefe de operações da delegação de Carlos Vecchio, representante de Guaidó em Washington, afirmou a repórteres na segunda-feira que as autoridades notificaram os ativistas para que deixassem o prédio,
Há semanas, o governo de Maduro, reconhecido pela ONU e apoiado por Rússia e China, enfrenta Guaidó, apoiado pelos Estados Unidos e mais de 50 países. O embate chegou, inclusive, à embaixada em Washington.
Dentro do prédio estão, além de Zeese, a outra co-diretora da Resistência Popular, Margaret Flowers, e dois outros ativistas.
Do lado de fora, 10 venezuelanos passaram a noite em cadeiras de praia, revezando-se em seus carros para não perder o momento em que a polícia entrará no recinto.
"Estou há 13 dias aqui e sinto que é um dever patriótico recuperar nossa embaixada", disse à AFP Oneida Caldera, de 59 anos.
an/ll/mr
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