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Trump deixa aberta porta para diálogo com Kim Jong-un

12.jun.2018 - O presidente dos Estados Unidos Donald Trump, à direita, estende a mão para cumprimentar o líder norte-coreano Kim Jong-Un, à esquerda, durante encontro em Singapura - Evan Vucci/AP Photo
12.jun.2018 - O presidente dos Estados Unidos Donald Trump, à direita, estende a mão para cumprimentar o líder norte-coreano Kim Jong-Un, à esquerda, durante encontro em Singapura Imagem: Evan Vucci/AP Photo

26/06/2019 16h17

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, nesta quarta-feira (26), que poderá falar com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, sem que, para isso, tenham de realizar uma cúpula.

"Posso falar com ele de outra forma", declarou Trump, nos jardins da Casa Branca, antes de embarcar para a cúpula do G20 no Japão.

"Vou me reunir com muitas pessoas", em paralelo à cúpula, comentou.

"Mas não (com) ele", acrescentou, destacando que irá à Coreia do Sul depois do G20 para conversar com o presidente Moon Jae-in.

Trump e Kim trocam cartas regularmente.

Na segunda-feira, o presidente americano contou que Kim lhe desejou um feliz aniversário em sua última correspondência.

Kim descreveu o conteúdo de uma carta recente de Trump como "excelente", informou a agência oficial de notícias coreana KCNA.

Ambos se reuniram duas vezes: em junho de 2018, em Singapura, e em fevereiro, em Hanói. A cúpula foi encerrada abruptamente, porque americanos e norte-coreanos não conseguiram avançar no tema da desnuclearização da península coreana.

Washington exige de Pyongyang que faça primeiro o processo de desnuclearização para, somente então, suspender as sanções internacionais.

Reunião com Putin

Na mesma entrevista à imprensa antes de embarcar, Trump declarou que não prestará contas de sua conversa com o presidente russo, Vladimir Putin. O encontro acontecerá durante o G20.

O presidente americano disse que espera ter uma "conversa muito boa" com Putin, mas afirmou que, o que quer que seja tratado com o líder russo, não é do interesse da imprensa.

Mais cedo, um conselheiro do Kremlin relatou que, em Osaka, ambos deverão tratar da guerra na Síria e das tensões envolvendo o Irã.

O último encontro Trump-Putin foi na Finlândia, em 2018, e gerou grande polêmica.