Novo processo é aberto contra herdeiros e cúmplices de Epstein
Nova York, 16 Ago 2019 (AFP) - Um novo processo civil foi apresentado contra os herdeiros de Jeffrey Epstein e seus cúmplices por suas mulheres supostamente abusadas pelo investidor há 15 anos, que reclamam 100 milhões de dólares por perdas e danos.
A denúncia, apresentada ao tribunal federal de Manhattan, não identifica as duas supostos vítimas, nem as cerca de dez mulheres acusadas de ter ajudado o bilionário, que morreu no sábado, na prisão.
A idade das demandantes não está documentada, mas sua advogada, Lisa Bloom, disse em um comunicado nesta sexta que tinha 18 e 20 anos no momento dos fatos.
Ambas trabalhavam como anfitriãs no mesmo restaurante de Manhattan quando foram contactadas, em junho de 2004, por uma suposta funcionária de Epstein.
Ela ofereceu-lhes centenas de dólares para ir à casa de Epstein e fazer massagem.
A "intermediária" tinha assegurado às duas jovens, que careciam de meios financeiros e buscavam trabalho como modelos, que as massagens não envolveriam contato sexual.
Ambas foram à luxuosa residência de Epstein perto do Central Park com dois dias de intervalo. Na "sala de massagens" o magnata teria abusado sexualmente, antes de pagá-las centenas de dólares.
A denúncia de oito páginas, amparada em uma lei federal sobre a exploração sexual, afirma que as duas mulheres estavam tão "aterrorizadas" por Epstein e seu poder que descartaram denunciar o ocorrido.
Esta ação judicial se soma a outra iniciada na quarta ante o tribunal do estado de Nova York contra os herdeiros de Epstein e sua namorada e sua suposta cúmplice, Ghislaine Maxwell.
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