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Quase 70% dos imigrantes em países da OCDE estão empregados

Imigrantes venezuelanos aguardando na fila do centro de triagem para concessão de documentos em Paracaima, Roraima; de acordo com a ONU, o êxodo de venezuelanos é um dos maiores da história da América Latina - NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO
Imigrantes venezuelanos aguardando na fila do centro de triagem para concessão de documentos em Paracaima, Roraima; de acordo com a ONU, o êxodo de venezuelanos é um dos maiores da história da América Latina Imagem: NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO

18/09/2019 07h51

A taxa de emprego dos imigrantes na OCDE subiu para 68,3% em 2018, aproximando-se da taxa das pessoas naturais dos países onde vivem, ressaltou a organização em um relatório publicado nesta quarta-feira.

"As perspectivas profissionais dos imigrantes continuaram melhorando em 2018, na linha de evolução positiva observada nos últimos cinco anos", afirma a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em seu relatório sobre as migrações internacionais.

A índice de emprego dos imigrantes é em média de 68,3%, apenas 2,4 pontos abaixo da taxa das "pessoas nascidas no país", enquanto o desemprego caiu de 9,4% para 8,7% entre 2017 e 2018.

Mas a tendência oculta fortes disparidades: a França, por exemplo, faz parte dos maus alunos da OCDE nessa área, com uma taxa de desemprego de 14,6% entre os imigrantes.

A melhoria geral deve-se às "migrações temporárias de trabalho", que "aumentaram acentuadamente em 2017", atingindo 4,9 milhões de pessoas (+11%). A Polônia lidera esse setor.