Trump sugere que curdos libertem jihadistas para forçar EUA a se envolverem na Síria
Washington, 14 Out 2019 (AFP) - O presidente Donald Trump sugeriu nesta segunda-feira que os curdos poderiam libertar voluntariamente alguns prisioneiros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) para forçar os Estados Unidos a se envolverem em um conflito do qual Washington prefere ficar de fora.
"Os curdos poderiam libertar alguns para nos envolvermos", tuitou o presidente dos Estados Unidos.
Trump também disse que esses jihadistas poderão "ser facilmente recapturados pela Turquia ou pelos países europeus, de onde muitos são originários, mas que é preciso se mexer rapidamente".
"Não vamos lutar outra guerra entre pessoas que lutam há 200 anos", disse Trump.
"Vocês realmente acreditam que entraremos em outra guerra contra a Turquia, que é membro da OTAN? As guerras sem fim terminarão", disse ele.
As autoridades curdas anunciaram no domingo a fuga de quase 800 famílias próximas de jihadistas estrangeiros do EI de um campo de deslocados próximo ao conflito.
A ofensiva turca contra uma milícia curda no norte da Síria seguiu-se ao anúncio dos Estados Unidos de retirar militares da área, o que causou forte preocupação com a possibilidade de um possível ressurgimento do grupo jihadista, especialmente com a fuga de membros do EI que os curdos mantinham prisioneiros.
Segundo Trump, "a Europa teve a oportunidade de recuperar seus prisioneiros do Estado Islâmico, mas não quis arcar com o preço.
Ao mesmo tempo em que retira suas forças armadas, o presidente americano reitera suas ameaças contra Ancara.
"A sanções estão chegando contra a Turquia!", alertou nesta segunda-feira.
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