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Metrô de Santiago abre parcialmente após três dias fechado por protestos

18.out.2019 - Estudantes durante protesto contra o aumento da tarifa do metrô, em Santiago - Jonathan Oyarzun/Aton Chile/AFP
18.out.2019 - Estudantes durante protesto contra o aumento da tarifa do metrô, em Santiago Imagem: Jonathan Oyarzun/Aton Chile/AFP

Em Santiago

21/10/2019 08h19

O metrô de Santiago abriu hoje parcialmente uma de suas linhas depois de suspender suas operações na sexta-feira devido aos incêndios e destruição causados por manifestantes que protestavam contra o aumento da passagem.

A estação La Moneda, a poucos metros da casa do governo - no centro de Santiago - abriu as portas depois das 7h.

Vários soldados guardavam as entradas, de acordo com um jornalista da AFP.

La Moneda é uma das 27 estações da Linha 1, que percorre de leste a oeste a capital chilena, com sete milhões de habitantes.

É a única linha que a estatal Metro de Santiago reabriu para aliviar o transporte público, que durante esse dia operará com sua capacidade reduzida após os violentos confrontos em Santiago, que permanece em estado de emergência.

O governo chileno anunciou que, além do metrô, mais de meio milhão de ônibus públicos, municipais e interurbanos, estarão disponíveis, bem como táxis particulares para cobrir a demanda de transporte dos habitantes da capital chilena.

Os tumultos em Santiago começaram na sexta-feira quando manifestantes raivosos, a maioria estudantes, protestaram dentro das estações contra o aumento da passagem do metrô de 800 para 830 pesos (1,7 dólar), uma medida que o presidente chileno Sebastian Piñera cancelou diante da violência dos protestos que deixaram sete mortos e cerca de 1.500 presos.

O presidente da Metro, Louis de Grange, calculou que o prejuízo econômico causado pelos atos de vandalismo em 78 estações seria de 300 milhões de dólares.