Quatro mortos por disparos entre as 15 vítimas por protestos no Chile
Santiago, 22 Out 2019 (AFP) - Quatro dos 15 mortos até agora nos protestos sociais no Chile morreram baleados pelas forças de segurança em meio aos protestos que completam cinco dias.
A lista inclui um cidadão peruano e outro equatoriano, confirmou o Ministério Público nesta terça-feira (22).
As mortes provocadas por disparos se somam às 11 registradas em incêndios ou acidentes pelos saques em vários pontos da região Metropolitana.
"Quinze pessoas morreram no contexto do estado de emergência, sete foram identificados e em oito casos são feitas perícias", acrescentou o comunicado do MP.
O número do MP converge com o apresentado mais cedo pelo subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, que não especificou detalhes nem identidades.
"O total de 15 mortos nos parece uma consequência dramática do que está acontecendo no país", afirmou Ubilla.
O equatoriano Romario Veloz Cortes, de 26 anos, morreu após ser ferido por um efetivo do Exército, enquanto que o peruano Renzo Barbosa morreu em um incêndio em um supermercado em Quinta Normal.
Do total, onze vítimas pertencem à região Metropolitana, que inclui Santiago e arredores, dois na região de Coquimbo (centro-norte), e outro às regiões de BioBio e Maule no sul.
Com manifestações ativas em várias cidades ao longo do país, o autônomo Instituto de Direitos Humanos (INDH) apresentou 21 ações judiciais em favor de 53 pessoas.
O INDH registrou 99 pessoas feridas por "arma de fogo" e 85 feridas, muitas delas com ferimentos oculares pelo impacto de cassetetes utilizados pelas forças de segurança para dispersar manifestantes.
msa/pa/yow/cc/mvv
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