CIDH condena uso da força no Chile e pede ao governo que dialogue
Washington, 23 Out 2019 (AFP) - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) condenou nesta quarta-feira o "uso excessivo da força" e instou o governo do Chile e as partes envolvidas a estabelecerem um "diálogo efetivo e inclusivo" para abordar "as demandas legítimas da população".
A CIDH se pronunciou em um momento em que os protestos maciços desatados há seis dias por um aumento da passagem de metrô já deixaram 18 mortos, cinco deles por ação das forças de ordem.
Este ente autônomo da OEA expressou "sua condenação tanto ao uso excessivo da força por parte das forças de segurança como aos atos violentos cometidos por civis no âmbito de protestos sociais".
O protesto, que começou com manifestações contra o aumento dos preços do transporte, evoluiu para um movimento mais amplo, que continua apesar de que o governo reverteu o aumento do preço do bilhete.
A CIDH indicou que, segundo o Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH) do Chile, até o momento há 376 feridos, dos quais 173 receberam impactos por disparos de arma de fogo.
"A CIDH expressa sua preocupação por fatos de atuação policial e militar nos quais teria sido feito um uso desproporcional da força contra civis", afirmou o organismo, que também citou relatos de "maus-tratos no âmbito de detenções" e "ataques contra meios de comunicação e jornalistas".
an/llu/db
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