Polícia prende 33 juízes eleitorais da Bolívia por fraude na apuração
La Paz, 12 Nov 2019 (AFP) - A polícia deteve 33 juízes eleitorais por ordem da Procuradoria boliviana, após a auditoria da Organização dos Estados Americanos (OEA) ter encontrado irregularidades nas eleições gerais de 20 de outubro, que deu a vitória ao ex-presidente Evo Morales.
Os 33 detidos são "vogais do Tribunal Supremo Eleitoral ou dos tribunais eleitorais dos nove departamentos do país", informou o procurador-geral, Juan Lanchipa.
Segundo o procurador, os detidos "são investigados por conduta antieconômica, prevaricação, manipulação de informação e alteração de dados, entre outros crimes ligados aos resultados das eleições nacionais".
A procuradoria realizou operações em todo o país, com o apoio da polícia, para deter os juízes, muitos ainda não encontrados.
As operações começaram no domingo, com a prisão, em La Paz, da presidente do Tribunal Eleitoral da Bolívia (TSE), María Eugenia Choque, após a comissão da OEA apresentar o relatório da auditoria, que revelou irregularidades na apuração para favorecer Morales.
A apuração que deu a vitória a Morales contra o opositor de centro Carlos Mesa, já no primeiro turno, foi invalidada pela OEA.
Morales renunciou no domingo, em meio a uma onda de protestos e à pressão dos militares.
jac/rb/lr
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